° / °
Política
DECLARAÇÃO

Gleisi Hoffmann chama Eduardo Bolsonaro de ''medroso'' por mudança para os EUA

Segundo a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presta um ''desserviço'' ao Brasil por ''difama'' o país nos Estados Unidos

Publicado: 21/03/2025 às 15:49

Segundo a ministra Gleisi Hoffmann, se Eduardo fosse corajoso, teria ficado no Brasil para fazer disputa política/foto: Kayo Magalhães/Câmara e Reprodução/YouTube

Segundo a ministra Gleisi Hoffmann, se Eduardo fosse corajoso, teria ficado no Brasil para fazer disputa política (foto: Kayo Magalhães/Câmara e Reprodução/YouTube)

Segundo a ministra Gleisi Hoffmann, se Eduardo fosse corajoso, teria ficado no Brasil para fazer disputa política

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse nesta sexta-feira (21/3) que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) vai se licenciar para ficar nos Estados Unidos porque é “medroso”. O parlamentar anunciou esta semana que vai continuar nos EUA por tempo indefinido para continuar a fazer lobby contra o Judiciário brasileiro.

 

“O problema dele é que ele não enfrenta o debate político, é medroso. Ele tinha que enfrentar o debate político aqui. Por que ele foi articular nos Estados Unidos com o Congresso norte-americano uma lei para impedir que brasileiros vão para lá? É uma lei contra o ministro Alexandre de Moraes, contra a Suprema Corte. Nós não podemos admitir isso”, afirmou Gleisi em entrevista à CNN.

 

A deputada licenciada também afirmou que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presta um “desserviço” ao Brasil ao difamar o país em solo estrangeiro alegando que precisou fugir de uma ditadura.

 

 [SAIBAMAIS]

 

“Ele tentou criar uma situação para se vitimizar e dizer que ele estava sendo perseguido. Ditadura quem defende são eles, os Bolsonaro, que defenderam publicamente os ditadores, os torturadores e que queriam dar um golpe de Estado aqui”, afirmou a ministra.

 

Eduardo Bolsonaro tem ido aos Estados Unidos com frequência desde janeiro, quando viajou para a posse do presidente Donald Trump (Republicanos), mas não conseguiu participar da cerimônia, assim como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

 

Em encontros com autoridades e vídeos gravados nos EUA, Eduardo diz que o Judiciário brasileiro tem sido parcial e conduzido uma perseguição a sua família, em especial a seu pai, que será julgado no fim deste mês pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por liderar uma tentativa de golpe em 2022, quando perdeu a eleição.

 

Para impedir que Eduardo continuasse a exercer pressão contrária ao governo e ao Judiciário nos EUA, o PT pediu ao STF a apreensão do passaporte do deputado. A Procuradoria-Geral da União (PGR), no entanto, recomendou o arquivamento do pedido por entender que não havia provas de que Eduardo estaria cometendo crimes.

 

 

Confira as informações no Correio Braziliense.  

Mais de Política

Últimas

WhatsApp DP

Mais Lidas

WhatsApp DP