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DÍVIDA DOS ESTADOS

Lula chama governadores de ingratos após críticas a veto da dívida dos estados

O presidente Lula disparou críticas nesta quinta-feira (16/01) a governadores que criticaram os vetos do governo ao projeto de renegociação da dívida dos estados

Publicado em: 16/01/2025 19:53 | Atualizado em: 16/01/2025 19:58

Lula afirma que governadores que reclamaram dos vetos à proposta de regulamentação da dívida dos estados são ingratos  (foto: Ricardo Stuckert / PR)
Lula afirma que governadores que reclamaram dos vetos à proposta de regulamentação da dívida dos estados são ingratos (foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alfinetou nesta quinta-feira (16/01) governadores que reclamaram dos vetos à proposta de regulamentação da dívida dos estados. Para Lula, eles são “ingratos” e não querem quitar o que devem à União.

 

“Os governadores que devem mais, os cinco maiores, são ingratos, porque deviam estar agradecendo ao governo Federal e ao Congresso”, declarou o presidente ao discursar em evento que sancionou a regulamentação da reforma tributária, no Palácio do Planalto.

 

Os maiores devedores são Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Desses, apenas Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, não criticou os vetos. Lula barrou trechos que prejudicariam o resultado primário do governo federal ou aumentariam o deficit fiscal.

 

“Alguns fazem crítica porque não querem pagar. E, a partir de agora, vão pagar”, disse o presidente. “A gente vai se preocupar com os outros estados que não devem. Os pobres pagam suas dívidas, os ricos não pagam. O acordo é uma coisa excepcional na dívida do país”, acrescentou.

 

 

 

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou especificamente o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, em suas redes sociais. Segundo o titular da Fazenda, Zema “escondeu a verdade” ao não contar que apresentou uma proposta de renegociação menor do que a aprovada e que o veto criticado pelo governador “simplesmente pedia que a União pagasse dívidas dos estados com bancos privados”.

 

 

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