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DELAÇÃO PREMIADA

Mudança de versão em delação de Cid embasou prisão de Braga Netto

Delator Mauro Cid havia omitido da PF reunião em que Braga Netto leria levado caixa de vinho com dinheiro do agro para operação golpista

Publicado: 14/12/2024 às 16:19

General da reserva do Exército Walter Braga Netto/foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

General da reserva do Exército Walter Braga Netto/foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

General da reserva do Exército Walter Braga Netto

Uma mudança de versão na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid foi um dos pilares da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão do general da reserva do Exército Walter Braga Netto, ex-ministro e vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de 2022.

 

Braga Netto foi preso neste sábado (14/12) em sua casa, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, acusado de obstrução de Justiça e envolvimento na trama golpista. Segundo o Exército, o ex-ministro ficará sob custódia da Força, no Comando da 1ª Divisão de Exército do Rio de Janeiro.

 

Na representação pela prisão de Braga Netto ao STF, a Polícia Federal (PF) afirmou que Cid apresentou depoimentos “dissonantes” sobre reuniões entre militares após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A principal delas foi a que ocorreu na casa de Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022.

 

 [SAIBAMAIS]

 

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