ACIDENTE
"Achei que tinha rachado o cérebro", diz Lula sobre acidente doméstico
Presidente concedeu entrevista na manhã desta quarta-feira (6/11) para os senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF)Publicado em: 06/11/2024 22:17 | Atualizado em: 06/11/2024 22:20
"Eu estava sentado e quando fui guardar o estojo, ao invés de mexer com o banco, mexi só com o corpo, então eu cai e bati com a cabeça", contou Lula (foto: AFP) |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva contou detalhes nesta quarta-feira (6/11) sobre o acidente doméstico que sofreu, no qual machucou a cabeça e precisou de cinco pontos. Ele concedeu entrevista na manhã desta quarta-feira (6/11) aos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF) para um programa da Rede TV. O portal Uol teve acesso preliminar ao conteúdo.
“Eu caí de onde nunca deveria ter caído. Cheguei 16:30, no sábado (20 de outubro), em casa, vindo de SP. Eu sentei para cortar a minha unha, lixei minha unha, sentado num banquinho que sempre sentei. Atrás de onde eu estava sentado tem um espelho, as gavetas e uma hidromassagem grande com um metro e pouco de altura. Eu estava sentado e quando fui guardar o estojo, ao invés de mexer com o banco, mexi só com o corpo, então eu cai e bati com a cabeça”, iniciou Lula.
“Foi muito forte, saiu muito sangue, eu achei que tinha rachado o cérebro, fui direto para o [Hospital] Sírio Libanês. Achei que era muito mais grave. A batida mexeu com o cérebro, estou fazendo ressonância magnética a cada três dias, agora, vou fazer uma no domingo para ver se estou 100% curado. Os médicos me aconselharam a não viajar em voo prolongado, então suspendi todas as viagens de avião. E também estou tomando alguns remédios de prevenção”, acrescentou o presidente.
Lula ainda explicou que os médicos precisam de 15 a 30 dias para saber “os efeitos que o tombo causou”. Ele finalizou reiterando: “só posso dizer que a batida foi muito forte”. Desde o dia 20 de outubro, o presidente já passou por uma série de exames de imagens, que sugerem quadro estável. No entanto, o chefe do executivo tem mantido cautela e desmarcou as viagens internacionais que estavam previstas para o encontro dos Brics, na Rússia, a COP-16, na Colômbia, e a COP-29, no Azerbaijão.
Confira as informações no Correio Braziliense.
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