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Bolsonaro e Ramagem aparecem lado a lado e convocam atos no Rio
Vídeo foi lançado no mesmo dia em que Ramagem será ouvido pela PF, após divulgação de áudio de reunião com Bolsonaro; Os dois convocaram apoiadores para atos no Rio
Publicado em: 17/07/2024 11:56
No vídeo, Bolsonaro e Ramagem convocam apoiadores para atos na quinta (18) e na sexta-feira (19), em localidades do Rio (Crédito: Reprodução/Instagram @flaviobolsonaro) |
O senador Flávio Bolsonaro, divulgou nesta quarta-feira (17/7), um vídeo do ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, Alexandre Ramagem, a primeira aparição dos dois juntos, dias depois da divulgação do áudio envolvendo os dois, que é investigado pela Polícia Federal (PF).
No vídeo, Bolsonaro e Ramagem convocam apoiadores para atos na quinta (18) e na sexta-feira (19), em localidades da capital fluminense. Segundo o próprio Bolsonaro, o encontro será para discutir os problemas do município do Rio de Janeiro. No fim do vídeo, os dois se cumprimentam e pedem que os apoiadores apareçam.
A divulgação do conteúdo ocorre no mesmo dia em que Ramagem será ouvido pela PF sobre o caso do áudio. Além dele, o o ex-secretário da Receita Federal José Tostes também deve prestar depoimento.
Áudio investigado
Na segunda-feira (15), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo de um áudio gravado por Alexandre Ramagem, então diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em que Jair Bolsonaro, então presidente da República, discute planos para blindar o filho Flávio Bolsonaro de uma investigação sobre o esquema de rachadinhas.
A conversa de uma hora e 8 minutos teria sido gravada pelo próprio Ramagem, em 25 de agosto de 2020, onde ele propõe abrir procedimentos administrativos contra os auditores fiscais que investigaram Flávio para anular as investigações, e Bolsonaro concorda. A estratégia foi colocada em prática, e o processo contra o parlamentar acabou arquivado em 2022.
Ramagem se defendeu afirmando que a gravação da reunião era de conhecimento de Bolsonaro. "Essa gravação não foi clandestina, havia o aval e o conhecimento do presidente (Bolsonaro). A gravação aconteceu porque veio uma informação de uma pessoa que viria na reunião, que teria o contato com o governador do Rio (de Janeiro), à época, e que poderia vir com uma proposta nada republicana", disse o deputado na ocasião.
Confira a íntegra do áudio divulgado pelo STF
As informações são do
Correio Braziliense.
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