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INVESTIGAÇÃO

PF apura desvios do fundo partidário e eleitoral nas eleições de 2022

As investigações tiveram início a partir de denúncia do então presidente de um partido em desfavor de um ex-dirigente suspeito de desviar aproximadamente R$ 36 milhões

Publicado em: 12/06/2024 08:58


Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral (Crédito: Divulgação/Polícia Federal)
Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral (Crédito: Divulgação/Polícia Federal)

A Polícia Federal deflagrou a operação Fundo no Poço, na manhã desta quarta-feira (12/6), com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por desviar e se apropriar de recursos do fundo partidário e eleitoral nas eleições de 2022, destinados a um partido político — o nome da legenda não foi divulgado pela corporação.

Segundo a PF, as investigações tiveram início a partir de denúncia do então presidente do partido em desfavor de um ex-dirigente suspeito de desviar aproximadamente R$ 36 milhões. Estão sendo cumpridos sete mandados de prisão preventiva, 45 mandados de busca e apreensão em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal, bloqueio e indisponibilidade de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis, deferidos pela Justiça Eleitoral do DF.

"Por meio de Relatórios de Inteligência Financeira e da análise de prestações de contas de supostos candidatos, foram localizados indícios que apontam para existência de uma organização criminosa estruturalmente ordenada com o objetivo de desviar e se apropriar de recursos do Fundo Partidário e Eleitoral, utilizando-se de candidaturas laranjas ao redor do país, de superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem Social (FOS) – fundação do partido", informou a PF.

Os atos de lavagem de dinheiro foram identificados por meio da abertura de empresas de fachada, aquisição de imóveis e superfaturamento de serviços prestados aos candidatos laranjas e ao partido. 

Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.
 
As informações são do Correio Braziliense.

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