Clouds26° / 27° C

AJUSTE FISCAL

Lula afirma que que discutirá gastos com Haddad

Porém, segundo o presidente, as questões fiscais em cima dos pobres, não terá ajuste

Publicado em: 15/06/2024 19:28

Presidente Lula, durante entrevista no programa Bom Dia, nos estúdios da EBC (Crédito: Rafa Neddermeyer/Agencia Brasil)
Presidente Lula, durante entrevista no programa Bom Dia, nos estúdios da EBC (Crédito: Rafa Neddermeyer/Agencia Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sabado (15/6) que discutirá a revisão de gastos do governo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Porém, o presidente ressaltou que não irá fazer ajuste fiscal “em cima dos pobres”.

“O Haddad jamais ficará enfraquecido enquanto eu for presidente da república, porque ele é o meu ministro da Fazenda, escolhido por mim e mantido por mim. Se o Haddad tiver uma proposta, ele vai me procurar essa semana e vai discutir economia comigo”, disse Lula. 

O presidente ressaltou que não “vai fazer ajuste em cima dos pobres”. “Porque os que ficam criticando déficit fiscal, os que ficam criticando os gastos do governo são os mesmos que foram pro Senado aprovar a desoneração de 17 grupos empresariais, são os mesmos, e que ficaram de fazer uma compensação para suprir dinheiro da desoneração e não quiseram fazer”, pontuou. “falei para o Haddad, que não é mais problema do governo, o problema agora é deles”.

A decisão do STF diz que se dentro de 45 dias não tiver acordo, está válido o meu veto, aí não vai ter desoneração. Então agora os empresários se reúnam, discutam e apresentam ao ministro da Fazenda uma proposta de compensação.

Corte de gastos

Na quinta-feira (13/6), os ministros da Fazenda e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, se reuniram para tentar amenizar a tensão no mercado financeiro. Segundo Haddad, ambos os ministérios estão em sintonia para trabalhar na questão dos gastos do governo federal para o ano que vem. Ele reforçou que a equipe está comprometida em revisar os gastos primários e tributários, além do gasto financeiro do Banco Central. 

"Quanto mais esses três gastos estiverem caindo, melhor para o Brasil. Desde que a população esteja sendo atendida nos seus direitos fundamentais e o investimento esteja acontecendo para melhorar a produtividade da economia brasileira", complementou.
 
As informações são do Correio Braziliense.

Mais notícias