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Aline Mariano diz que sofreu intimidação de militantes de outro vereador do Recife

Socialista não revelou nomes durante discurso na tribuna da Câmara Municipal

Publicado em: 27/05/2024 16:03

Vereadora Aline Mariano denunciou intimidações em tribuna da Câmara Municipal (Divulgação/Câmara Municipal do Recife)
Vereadora Aline Mariano denunciou intimidações em tribuna da Câmara Municipal (Divulgação/Câmara Municipal do Recife)
A vereadora Aline Mariano (PSB) revelou, em pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal do Recife nesta segunda-feira (27), que sofreu intimidações, através de mensagens e gestos obscenos, de militantes associados a outro parlamentar da Casa. A socialista não revelou nomes, apenas que o colega “tem votos no bairro da Várzea”.

Mariano diz que vinha recebido mensagens de ódio em seu celular, e que teria sido recebida com tais gestos obscenos por militantes políticos “plantados” pelo adversário ao acompanhar a entrega da pavimentação de ruas realizada pela Prefeitura.

“As ameaças começaram dias antes da nossa chegada ao bairro da Várzea para a ordem de serviço. Recebi no meu celular mensagens de intimidação, em tom ameaçador, dizendo para eu ter cuidado porque a Várzea tinha dono, e outras mensagens questionando se eu teria coragem de participar da agenda”, revelou a vereadora.

“Estou no meu quarto mandato e sou uma mulher aguerrida. Não tenho medo de movimento plantado por quem acha que é dono de bairro. A Várzea é do povo e não pertence a nenhum grupo político. Essas mesmas pessoas plantadas estavam lá durante o meu discurso e fizeram gestos obscenos, provando que não estavam ali para protestar. Na verdade, foram plantadas para tumultuar, intimidar e colocar gosto ruim no anúncio da obra”, continuou.

Ainda, a parlamentar expressou que o caso não se trata de uma manifestação legítima, e considera levá-lo à justiça. “Uma coisa é um protesto legítimo de moradores que lutam pela melhoria de qualquer lugar. Isso é democrático e eu defendo. Outra coisa são palavras de intimidação, falta de respeito, tentativa de impor o medo e fazer os gestos obscenos que tive a infelicidade de ver. Isso não é protesto. Isso é uma atitude criminosa e eu vou judicializar se voltar a acontecer”, expressou.

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