PALÁCIO DA ALVORADA

"Quem não sabia onde estavam os móveis era a gestão anterior", diz Planalto

Secretaria de Comunicação Social (Secom) divulgou nota nesta quarta-feira (20) rebatendo críticas sobre os 261 móveis dados como perdidos no início do mandato

Publicado em: 20/03/2024 21:53


Lula justificou com o sumiço dos móveis a compra de mais de R$ 250 mil em novas peças para o Alvorada  (foto: Ed Alves/CB/DA.Press)
Lula justificou com o sumiço dos móveis a compra de mais de R$ 250 mil em novas peças para o Alvorada (foto: Ed Alves/CB/DA.Press)

O Planalto rebateu nesta quarta-feira (20) as críticas após divulgação de que todos os 261 móveis do Palácio da Alvorada dados como perdidos no início do terceiro mandato de Lula foram achados. De acordo com a Secretaria de Comunicação Social (Secom), o relatório sobre o sumiço foi iniciado ainda durante o governo passado, que teria sido responsável por não catalogar as peças.

 

Segundo a nota, parte dos móveis estava abandonada em depósitos e sem nenhum tipo de controle. A Secom também indicou que nem todas as peças estão em condições de uso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no início do ano passado, chegou a atribuir o sumiço dos móveis ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

"O relatório que diz que 261 móveis estavam perdidos foi emitido no dia 4 de janeiro (de 2023), concluindo um trabalho feito durante o governo Bolsonaro e finalizado pela equipe do governo anterior. Foi essa a informação recebida no início desta gestão. Ou seja, quem não sabia onde estavam os móveis era a gestão anterior, parte deles abandonados em depósitos e sem controle", argumentou a Secom.

 

De acordo com o órgão, a busca pelas peças só foi concluída no segundo semestre de 2023.

 

A informação de que a Presidência encontrou os móveis perdidos foi divulgada hoje pelo jornal Folha de S. Paulo. Com a repercussão, o governo foi alvo de críticas da oposição. O próprio Bolsonaro acusou Lula de fazer "falsa comunicação de furto" sobre o caso.

 

Em um café da manhã com jornalistas no início do governo, Lula chegou a falar que Bolsonaro e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, "levaram tudo". "Não sei se eram coisas particulares do casal, mas eles levaram tudo. Então a gente está fazendo a reparação, porque aquilo é patrimônio público", declarou.

 

 

 

Compra de novos móveis foi necessária, diz Secom

 

Lula também justificou com o sumiço dos móveis a compra de mais de R$ 250 mil em novas peças.

 

"Os móveis que foram comprados para viabilizar a mudança do presidente ao Palácio do Alvorada foram os imprescindíveis para recompor o ambiente do Palácio de acordo com seu projeto arquitetônico, e não são os mesmos da lista de patrimônio perdido. Foram comprados para recompor o ambiente do Palácio que estava deteriorado, como foi mostrado inclusive por jornalistas", diz ainda a nota da Secom. 

 

 

Confira as informações no Correio Braziliense

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