PGR

Lula indica Paulo Gonet Branco para procurador-geral da República

Decisão do presidente ocorre na iminência do início do recesso legislativo, que começa em dezembro

Publicado em: 27/11/2023 15:12


O procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, tem o apoio de ministros do STF para assumir a vaga na PGR  (foto: Carlos Moura/SCO/STF)
O procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, tem o apoio de ministros do STF para assumir a vaga na PGR (foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, foi o escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). O nome dele ganhou força com o apoio de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão do chefe do Executivo foi informada nesta segunda-feira (27) e será enviada ao Congresso Nacional. Gonet precisará passar por sabatina e ser aprovado pelo plenário do Senado.

 

A vaga de comando da procuradoria está desocupada desde a saída de Augusto Aras, que completou dois mandatos consecutivos à frente do órgão. Nas últimas semanas, Gonet se articulou com aliados do presidente Lula, prometendo manter uma linha progressista e que não criminalize a política caso seja alçado ao cargo.

 

Lula encaminhou, hoje, ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), "as indicações de Flávio Dino ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal e de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República", escreveu nas redes sociais a equipe do presidente.

 

Com a proximidade do recesso parlamentar, em dezembro, Gonet precisa correr contra o tempo para convencer os senadores a realizarem a sabatina com celeridade, para que ele possa tomar posse ainda neste ano. Caso contrário, a alçada ao cargo ficará para 2024.

 

Com a indicação de Gonet para a PGR, Lula se concentra agora no preenchimento da vaga em aberto no Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Com a decisão, Lula deixa de seguir a tradicional lista triplice organizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A lista é feita a partir do voto da categoria, sempre antes do término do mandato de quem ocupa o posto.

 

 

 

Gonet contou com apoio dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do STF, o que foi decisivo para que ele fosse escolhido.

 

 

Confira as informações no Correio Braziliense

 

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