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SABATINA

Ciro no Jornal Nacional em 2018, sobre Lula: 'Maior líder popular do país'

Publicado em: 23/08/2022 14:50

 (foto: Reprodução/Rede Globo/2018)
foto: Reprodução/Rede Globo/2018
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) é o entrevistado de hoje (23/) da série de sabatinas do Jornal Nacional, às 20h30, pelo horário de Brasília. O pedetista foi sorteado para ser o segundo entrevistado no telejornal e ele terá 40 minutos para responder às perguntas dos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos. No minuto final, ficará livre para passar sua mensagem aos eleitores. 

Essa não é a primeira vez que o candidato participa da sabatina organizada pelo Jornal Nacional. Em 2018, quando também concorreu à Presidência, Ciro foi o primeiro entrevistado pelos mesmos apresentadores. 

Na ocasião, a sabatina tinha duração de 27 minutos e, neste tempo, Ciro precisou explicar sua relação com o presidente do PDT, Carlos Lupi, que, entre outras polêmicas, era acusado de corrupção por um delator. O candidato ressaltou suas propostas, como a promessa de tirar o nome de endividados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Ele também falou sobre Lula. Ao contrário da campanha atual, em que faz críticas ao ex-presidente, Ciro, em 2018, disse que o petista tinha sido um bom presidente: "o maior líder popular do país." 
 
Relembre os principais pontos da sabatina de Ciro Gomes ao Jornal Nacional em 2018
 
Carlos Lupi
 
Ciro Gomes foi questionado sobre sua relação com o presidente do seu partido, Carlos Lupi, que, em 2018, respondia a inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal), era réu por improbidade administrativa e ainda era acusado de corrupção por um delator. William Bonner confrontou Ciro sobre a confiança que depositava no pedetista e indagou se Lupi ocuparia algum cargo em seu governo.

Antes de Ciro responder ao questionamento, o âncora do Jornal Nacional ditou o histórico do presidente do PDT, relatando que ele respondia a um inquérito no STF por supostamente ter comprado apoio político para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), na eleição de 2014, e também que era acusado por um delator de ter recebido cerca de R$ 100 mil reais em mesadas de um esquema de corrupção do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
  
“Qual é a coerência de se dizer intransigente com a corrupção e, ao mesmo tempo, o senhor escolher para integrar o seu governo uma pessoa com um histórico como esse de Carlos Lupi para que ele ocupe o cargo que ele quiser?”, questionou o apresentador.

“Desculpe, eu não escolhi ninguém para ser ministro. Se eu for eleito, o Carlos Lupi terá o cargo que quiser, porque eu tenho a convicção que ele é um homem de bem. A mim, me surpreende, na minha opinião, essas informações não estão assentadas, porque a informação que eu tenho é que ele não responde por nenhum procedimento”, responde Ciro.
 
SPC
 
Uma das principais propostas do candidato em 2018, Ciro Gomes explicou como seria o processo de renegociação das dívidas de pessoas inadimplentes e negativadas. Durante sua campanha, Ciro afirmava: “Vou ajudar a tirar seu nome do SPC”. Os apresentadores questionaram se essa proposta não era "simplista" e o pedetista apresentou os detalhes do plano.

Ciro destacou que a dívida média dos cerca de 63 milhões de pessoas com o nome sujo em 2018, era de cerca de R$ 4 mil. Com o desconto concedido pelos bancos, utilizado em renegociações desse tipo, esse valor cairia, em média, para R$ 1.200. 
 
Retirando as taxas de até 500% cobradas pelos bancos, financiada a juros de até 8% ao ano com a participação de bancos públicos, Ciro afirmou que os negativados pagariam parcelas de R$ 40 por mês para limpar o nome, explicou.
 
Defesa a Lula
 
Crítico de Lula, um dos seus opositores no pleito presidencial deste ano, Ciro defendeu o petista durante a sabatina em 2018. O pedetista afirmou que Lula tinha sido um bom presidente e que a população brasileira sabia disso. Na época, o petista tinha sido preso pela Polícia Federal por corrupção e lavagem de dinheiro. Ciro ressaltou aos apresentadores que não poderia comemorar o fato de que “o maior líder popular do país” havia sido encarcerado.

“A população mais pobre sentiu na pele as consequências de um bom governo”, disse o candidato.

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