Política
CPI
Carvalho citou oito militares no suposto esquema das vacinas; veja nomes
Publicado: 15/07/2021 às 17:07

/foto: Pedro França/Agência Senado
Cristiano Carvalho, representante da Davati Medical Supply no Brasil, revelou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid do Senado, nesta quinta-feira (15), a participação de uma série de coronéis e outros militares das Forças Armadas nas negociações suspeitas dentro do Ministério da Saúde para a compra de vacinas contra a Covid-19.
Veja a lista de militares citados:
- Sargento Roberto Dias
- Coronel Marcelo Blanco
- Coronel Pires
- Coronel Guerra
- Coronel Odilon
- Coronel Helcio
- Coronel Elcio Franco
- Major Handerson
Os coronéis
O primeiro citado por Cristiano foi o coronel Guerra. Reformado da Aeronáutica, ele atua como assessor na embaixada brasileira de Washington. Foi ele quem apresentou Herman Cardenas, CEO da Davati nos Estados Unidos, para Cristiano.
O segundo nome citado foi o do coronel Hélcio Bruno. De acordo com o representante, foi ele que fez a ponte da Davati com o Ministério da Saúde. “Me levaram ao Ministério da Saúde o reverendo Amilton, o Dominguetti, o coronel Hélcio Bruno, do Instituto Força Brasil”, explicou.
Em seguida, Cristiano cita coronel Boechat, coronel Pires e o coronel e secretário Élcio Franco. “Nas dependências do ministério, estavam o coronel Boechat, coronel Pires e o coronel e secretário Élcio Franco”, afirmou.
Pires é coronel da reserva do Exército. Ele foi nomeado para a coordenação do Plano Nacional de Operacionalização das Vacinas contra a Covid do ministério.
Também da reserva, Cleverson Boechat Tinoco Ponciano é coordenador-geral de Planejamento do Ministério da Saúde.
Élcio Franco foi secretário-executivo do Ministério da Saúde, durante a gestão do general Eduardo Pazuello.
O sexto nome citado por Carvalho foi o do tenente-coronel Blanco. De acordo com o representante da Davati, foi ele que estava no jantar com o policial militar Luiz Paulo Dominguetti que denunciou ter recebido pedido de propina de US$ 1 por vacina. O tenente era assessor de Roberto Dias no Departamento de Logística
Os militares
O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias é apontado pela CPI como principal negociador da compra de vacinas superfaturadas. Foi ele, inclusive que pediu a proprina de US$1 por dose.
Durante depoimento na CPI, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), deu voz de prisão a Dias.
Já major Handerson, da Força Aérea Brasileira, foi citado por Cristiano como articulador dentro do Ministério da Saúde.
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