ENTREVISTA
'Em 2022 serei candidata novamente', afirma a delegada Patrícia Domingos
Por: Armando Holanda
Publicado em: 21/05/2021 09:52 | Atualizado em: 21/05/2021 10:13
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| Bruna Costa / Esp. DP / Arquivo |
Uma das candidatas que não avançou para o segundo turno nas eleições municipais de 2020, a delegada Patrícia Domingos (Podemos) afirmou, nesta sexta-feira (21), durante entrevista ao programa Manhã da Clube na Rádio Clube AM, que pretende continuar na política e que tomou ‘paixão’ pela área. “Eu pretendo continuar na política… a gente fez política do jeito que eu sonhava fazer: uma política limpa e honesta”, destacou em entrevista ao titular da coluna Diario Político, Rhaldney Santos.
Durante a entrevista, ela afirmou que se lançará na corrida de 2022. Contudo, ela complementou que ainda não sabe o cargo ao qual vai concorrer. “Em 2022, eleições com Patrícia de novo”, confirmou. Sobre a divisão da oposição nas eleições municipais de 2020, a delegada disse que “o problema não foi nem a divisão no campo das oposições, o problema foi que o candidato Mendonça (DEM) errou o alvo. Ao invés de atacar a situação, os verdadeiros oponentes que era o PT e PSB, ele resolveu iniciar uma guerra dentro do mesmo campo ideológico. Para a gente, foi uma falha estratégica que resultou em um segundo turno entre PT e PSB”.
A despeito de 2022, Patrícia reforçou que ainda é preciso observar os movimentos que podem acontecer na política, principalmente na reforma política que está em andamento no Congresso. “A gente tem que aguardar os resultados dessa reforma para entender se vai haver mudança ou não, porém acredito que a oposição deva caminhar no sentido de uma candidatura coesa, de união de forças. Dentro da conjuntura atual, a oposição deveria buscar uma candidatura que pudesse fazer frente à máquina que o PSB, provavelmente, vai usar nesse ano”, destacou.
Cargo em 2022
Hoje, eu cogito o legislativo e não o executivo. A gente fez uma campanha muito dura no ano passado e a gente pode ver o quanto a escassez de recursos, a estrutura partidária do Podemos, ainda foi muito precária pra gente fazer frente à estrutura do PSB. Infelizmente, hoje, considerando o cenário político atual, eu descartaria [candidatura ao governo]... Talvez até encarar o que possa ser a Câmara Federal, tudo vai depender de como vai caminhar essa reforma política no congresso… a gente sabe que tanto em nível estadual quanto federal, um deputado ou um senador tem condições de interferir de maneira muito positiva no estado de origem. Sendo aqui ou em Brasília, a gente teria condições de ajudar nossa população e fazer muita coisa por Pernambuco.
Conversas com Miguel Coelho
Na conversa com o prefeito Miguel… na verdade, eu sou admiradora da gestão de Miguel (MDB) e de Raquel Lyra (PSDB). Eles têm feito gestões louváveis. Em Petrolina, o que eu vejo que se destaca muito é a questão da modernização da máquina. Ele também enfrentou alguns problemas arraigados no município como o transporte que é um problema enfrentado aqui no Recife que até hoje ninguém teve essa coragem. Tem muitos pontos positivos na gestão de ambos, do Professor Lupércio (SD) também. E, na nossa conversa, a gente falou sobre poder ter essa renovação na nossa gestão do nosso estado de Pernambuco. A gente sabe que o estado e o município de Recife vem sendo governado por gestões seguidas de PT e PSB, a gente falou no momento de oxigenar essa gestão e que a população pede por mudanças. Mas, pra ter mudanças, a gente precisa ter bons quadros possibilitando essa alteração. A gente conversou sobre os problemas estruturais de Pernambuco.
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