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CONGRESSO NACIONAL

Cresce apoio nacional à candidatura de Rodrigo Pacheco ao Senado

Publicado em: 09/01/2021 17:47

 (Jefferson Rudy/Agência Senado
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Jefferson Rudy/Agência Senado
O partido Republicanos anunciou ontem apoio à candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a presidência do Senado. A legenda conta com três senadores e engrossa um grupo de mais dois partidos ao lado do mineiro. PSD e Pros já haviam anunciado apoio ao parlamentar, que é apontado como o candidato do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que deve, inclusive, integrar a chapa encabeçada pelo senador mineiro, que é líder do DEM na Casa.

“O Republicanos acredita que o senador Rodrigo Pacheco tem o preparo necessário para conduzir os trabalhos da Casa com coerência e determinação, e que, de forma conciliadora, saberá lidar com as demais instituições, sempre com respeito à Constituição Federal”, diz nota do partido assinada pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-MA).

Com o apoio declarado pelos três partidos, já são 17 senadores que dizem que votarão em Rodrigo Pacheco para presidente do Senado. O Democratas, partido do mineiro e de Alcolumbre, tem cinco nomes na Casa. A eleição para a presidência no biênio 2021-2023 será em 2 de fevereiro (terça-feira). Ainda não foram definidos outros candidatos para a disputa.

Como o Republicanos é o partido do senador Flávio Bolsonaro (RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, a avaliação no mundo político é que existe uma aprovação do Palácio do Planalto com Pacheco. Na véspera do Natal, o presidente do Senado levou Pacheco para um almoço com Jair Bolsonaro, no Palácio da Alvorada. O encontro serviu para demonstrar que o candidato terá uma ponte amigável com o governo.


Atualmente, o Republicanos tem três senadores, mas na eleição, em fevereiro, terá apenas dois: Flávio Bolsonaro e Mecias de Jesus. Ney Suassuna (PB) é suplente do senador Veneziano Vital do Rêgo (PB), que estava no PSB e vai se filiar ao MDB na próxima semana. Pacheco também tenta fechar uma aliança com a oposição, em especial com PT e PDT. Os partidos oposicionistas, porém, só devem anunciar uma decisão na semana que vem. Essas legendas também são cortejadas pelo MDB, a maior bancada da Casa, que ainda não definiu quem será o candidato.

O apoio do PT ao deputado Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa pela presidência da Câmara empurra o partido a fechar uma aliança com Pacheco para o comando do Senado. O motivo alegado por integrantes da sigla é evitar que o MDB volte a ter o comando das duas casas do Legislativo, como ocorreu no fim do governo de Dilma Rousseff, quando houve o impeachment. Para tentar barrar uma aliança do DEM com o PT, o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), tem conversado com senadores petistas.


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