Política
Decisão
MP eleitoral opina pela correção de manual escolar da prefeitura com possível propaganda a favor de João Campos
Publicado: 02/10/2020 às 15:56

/Foto: Bruna Costa/Esp.DP
O Ministério Público Eleitoral (MPE) decidiu, nessa quinta-feira (1º), parecer positivo ao pedido de liminar da investigação da charge referente a denúncia da Coligação Mudança Já (Podemos e Cidadania). A imagem em questão era parte de uma atividade no manual.
No quesito, uma charge onde um cenário de campanha eleitoral é ilustrado e em um dos carros está escrito “Zé” e em outro “João”. Coligação Mudança Já (Podemos e Cidadania) havia entrado, na última quarta-feira (30), com uma ação investigatória eleitoral devido a circulação de uma “charge” em apostila virtual da Prefeitura do Recife para alunos do 6° ano que, segundo a denúncia, remetia a imagem do candidato à prefeitura da Capital, João Campos (PSB).
No quesito, uma charge onde um cenário de campanha eleitoral é ilustrado e em um dos carros está escrito “Zé” e em outro “João”. Coligação Mudança Já (Podemos e Cidadania) havia entrado, na última quarta-feira (30), com uma ação investigatória eleitoral devido a circulação de uma “charge” em apostila virtual da Prefeitura do Recife para alunos do 6° ano que, segundo a denúncia, remetia a imagem do candidato à prefeitura da Capital, João Campos (PSB).
A candidata à prefeita da coligação, Patrícia Domingos, aprovou a decisão. "Fico feliz em saber que as instituições estão atentas e funcionando e que não vão permitir o abuso do poder econômico nesta eleição. Eu confio na Justiça", disse. A declaração reforça a necessidade do MPE analisar a possível existência de improbidade durante a elaboração do material escolar.
Na leitura do cientista político Rodolfo Marques, a ilustração não representa uma propaganda eleitoral. "Não é exatamente uma propaganda eleitoral. Até pelo motivo da questão fundamental ser o brincar com o contexto da 'barulheira', que muita gente não gosta na campanha política", destaca.
Ele afirma ainda que a produção não causa danos na campanha. "É algo não palpável. Não chega a causar impacto na campanha. "O eleitor pauta muito as suas escolhas por outros espectros. A votação em um candidato é ligada ao benefício que pode lhe ser trazido", pontua.
A reportagem entrou em contato com as assessorias da Prefeitura do Recife e de João Campos, até o momento da publicação não obteve retorno.
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