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Cocandidatas a vereadoras fazem ato por candidatura coletiva e pedem por inclusão

Publicado em: 06/10/2020 14:18 | Atualizado em: 06/10/2020 17:34

Chapa é formada por Terezinha Nunes, Germana Soares, Carol Aleixo e Cibelle Albuquerque. Foto: Fred Jordão/Divulgação (Foto: Fred Jordão/Divulgação)
Chapa é formada por Terezinha Nunes, Germana Soares, Carol Aleixo e Cibelle Albuquerque. Foto: Fred Jordão/Divulgação (Foto: Fred Jordão/Divulgação)
A chapa coletiva de candidatas à vereadoras no Recife composta por Terezinha Nunes, Germana Soares, Carol Aleixo e Cibelle Albuquerque, realiza ato nesta terça-feira (6) em apoio às candidaturas coletivas que representam as pessoas com deficiência. Pedindo também por mais inclusão, a chapa Inclusivas (MDB) fez uma caminhada da Praça do Entroncamento, no Derby, até a sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), no bairro das Graças, Zona Norte do Recife.
 
"É público e notório que desde a última eleição o TRE aprovou as candidaturas inclusivas, mas esse ano ele quer vetá-las. Estamos com as pessoas com deficiência, que sofrem na pela com a falta de inclusão no Recife. Viemos mostrar que nossa luta não é de brincadeira", afirma a ex-deputada Terezinha Nunes. "Estamos aqui para reivindicar o direito à nossa candidatura coletiva, um direito de representar as pessoas com deficiência, que são esquecidas", acrescenta Cibelle Albuquerque. O grupo chegou a ser recebido pelo diretor-geral do TRE-PE, Orson Lemos.  

As chamadas candidaturas compartilhadas (ou coletivas) vêm sendo objeto de vários debates. Mas, de acordo com a legislação eleitoral, não existe previsão para este tipo de candidatura. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), desembargador Frederico Neves, ao comentar o assunto destacou que "pela legislação em vigor, a candidatura é um ato individual", observou.

De acordo com informações do TRE, a Justiça Eleitoral examinará as condições de elegibilidade e eventuais causas de inelegibilidade de apenas uma pessoa, esclarecendo que somente um nome será admitido na urna eletrônica e será votado, vindo a assumir o cargo e a exercer as funções a ele inerentes, acaso eleito.

Vale lembrar que Pernambuco já conta com um mandato coletivo em andamento. São as codeputadas estaduais Juntas (PSOL), eleitas em 2018 com 39.175 votos. O coletivo é formado pela jornalista Carol Vergolino, pela estudante de letras Joelma Carla, pela ambulante Jô Lima, pela professora Kátia Cunha e pela advogada Robeyoncé Lima.
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