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"Nós não vamos fazer uma política do toma lá dá cá", diz pré-candidato da UP em Jaboatão dos Guararapes

Publicado em: 17/08/2020 13:08

Serginaldo Santos é pré-candidato à prefeitura de Jaboatão (Divulgação)
Serginaldo Santos é pré-candidato à prefeitura de Jaboatão (Divulgação)

A proteção aos direitos sociais dos trabalhadores é a principal bandeira política de Serginaldo Santos, pré-candidato da UP à prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. A defesa de uma educação e saúde pública e de qualidade também são colocadas como prioridades entre a suas propostas. 

As declarações do pré-candidato foram dadas na manhã desta segunda-feira (17), na Rádio Clube 720 AM, para o projeto em parceria com a editoria de política do Diario de Pernambuco, que entrevista os pré-candidatos no programa de Rhaldney Santos. A entrevista foi transmitida ao vivo no canal do YouTube do Diario. 

Na avaliação de Serginaldo, a boa relação com o governo federal não deve ser um fator de preocupação caso venha a ser eleito. "Nós não vamos fazer uma política do toma lá dá cá, a gente abrir mão dos nossos princípios para receber recursos do governo federal", explica.

"Os meios não justificam os fins, então assim, nós não vamos fazer uma política de aliança com o governo federal para receber recursos em detrimento de ter uma política que ele vem defendendo País a fora. Pernambuco, historicamente Jaboatão é de esquerda. Nós vamos convocar a população para assumir esse projeto de esquerda. E como eu falei, Jaboatão tem bilhões em recursos próprios na Cidade. É bastante dinheiro se for bem utilizado. E como foi colocado nós temos meios de exigir financiamento também do governo federal. Ele não pode governar apenas para as pessoas que o elegeram, ele é o presidente do País como um todo", complementou o pré-candidato da UP em Jaboatão. 

Ainda segundo ele, no que diz respeito a sua bandeira de defesa aos direitos trabalhistas, o principal é priorizar políticas públicas que assegurem os empregos. "As empresas elas tem os seus impostos a pagar, e elas produzem os seus produtos, então nós não vamos fazer nenhuma intervenção nas empresas. Nós vamos na verdade ter uma relação enquanto estado para que ela possa continuar na Cidade, mas acima de tudo garantindo o direito dos trabalhadores", disse.

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