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Bolsonaro confirma que não vai a debates, mostra colostomia e nega caixa 2

Ao se defender das críticas de que não participaria de debates no segundo turno, Jair Bolsonaro afirmou que, apesar de os médicos terem considerado que ele está 'apto', ainda há restrições

Publicado em: 18/10/2018 21:27 | Atualizado em: 18/10/2018 21:38

Bolsonaro afirmou que, apesar de os médicos terem considerado que ele está apto, ainda há restrições (foto: Reprodução)
Em dia polêmico envolvendo a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), após o jornal Folha de S. Paulo ter denunciado que empresas teriam financiado disparos de mensagens no WhatsApp contra o adversário dele, Fernando Haddad (PT), o militar realizou uma transmissão ao vivo pelo Facebook, nesta quinta-feira (18). Quando a anunciou, o candidato afirmou que seria a sobre “informações que realmente interessam ao Brasil”.
 
Durante a transmissão, o capitão da reserva negou que tenha envolvimento com empresários e criticou a Folha de São Paulo. Bolsonaro também afirmou que Fernando Haddad é responsável por fake news e classificou o oponente como “canalha” e “vagabundo”. 
“Me acusam de fomentar isso junto a empresários. Não temos necessidade disso. Deixo bem claro: desde o dia 6 estou fora de combate. Estou há poucos dias em casa”, disse.
 
Colostomia
 
Ao se defender das críticas de que não participaria de debates no segundo turno, Jair Bolsonaro afirmou que, apesar de os médicos terem considerado que ele está “apto”, ainda há restrições. Ele também mostrou a bolsa de colostomia e disse: “O pessoal quer que eu vá ao debate, mas posso ter um problema com a bolsa, posso ter que voltar ao hospital e tudo isso para debater com um poste”. 

 
Eu e Moro não temos liberdade
 
No fim da transmissão, Jair Bolsonaro afirma que, por estratégia, não está saindo de casa ou frequentando lugares comuns, como a padaria. De acordo com ele, o motivo é para se preservar de um possível ataque e não permitir que o segundo turno das eleições seja configurado entre Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT). “Isso seria ideal para os que estão aí. Eu não pertenço mais a mim mesmo e não posso mais me expor. Eu e Sérgio Moro não temos mais liberdade no Brasil. A esquerda fará tudo para me tirar de combate”, declarou. No caso do impedimento dele, explica o candidato, o terceiro colocado na urna passa a disputar o cargo no lugar dele. 
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