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ELEIÇÕES 2018

Um olhar para o turismo do interior do estado

Maurício Rands ainda garantiu que terá um projeto específico para o Litoral Norte de Pernambuco

Publicado em: 06/09/2018 08:09

Candidato concedeu entrevista à TV, ontem, e comentou sobre suas prioridades. Foto: Keila Castro/Divulgação
O fomento ao turismo em Pernambuco, em especial no interior, é um dos pontos defendidos pelo candidato ao governo de Pernambuco Maurício Rands (PROS). O postulante afirmou que, se eleito, terá um projeto específico para o Litoral Norte do estado e para as regiões do Agreste e Sertão. Em entrevista à TV Jornal, o ex-deputado federal disse que é preciso uma política que saiba vender o estado para o trade turístico e defendeu, ainda, melhorias na segurança.

“Você tem o turismo do polo de confecções do Agreste, do São Francisco… Há regiões belíssimas. As pessoas podem conhecer a nossa produção agrícola, por exemplo”, destacou o candidato. “Precisamos de uma política que realmente saiba vender Pernambuco no Brasil, dialogando com o trade e promovendo segurança. O grande inibidor do turismo é a insegurança”, acrescentou, reforçando que com uma ação efetiva será possível “fazer campanha para o estado sem a contracampanha dos índices de violência, do alemão que é morto, ou do argentino assaltado”.

Durante a entrevista, o advogado voltou a falar sobre suas propostas para desenvolver economicamente o estado. “Temos que criar um novo ambiente favorável ao investimento. Nos último quatro anos, Pernambuco deixou de receber investimentos estruturadores, tem 1,5 mil obras paradas e perdeu protagonismo político”, disse. “O estado teve até ministros no governo Temer, mas essa ocupação de ministérios não foi revertida na retomada de projetos estruturadores”, disse.

O ex-deputado federal também defendeu a adoção de criptomoedas para que o estado pague o débito junto a fornecedores. “Pernambuco deve entre R$ 1,3 e R$ 1,4 bilhão. Se colocarmos aqueles que não tiveram possibilidade de fazer a fatura, a conta pode chegar a R$ 2,4 bilhões. Isso quebra as empresas, gera atraso nas folhas salariais e demissões”, destacou.
  
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