Impeachment Sessão de defesa de Dilma Rousseff no Senado é retomada No plenário da Casa, presidente afastada se defende das acusações de crime de responsabilidade, na reta final do processo de impeachment no Senado

Publicado em: 29/08/2016 19:29 Atualizado em: 29/08/2016 20:12

Após intervalo de uma hora, a sessão de defesa da presidente afastada da República, Dilma Rousseff, foi retomada por volta das 19h. Tasso Jereissati (PSDB-CE) foi o primeiro senador a retomar os questionamentos.

O tucano abordou o crescimento dos países emergentes em paralelo a situação do Brasil. "Não há como culpar a nossa crise com a mundial". Dilma respondeu que é "a mesma mulher que resistiu à Ditadura". Afirmou que essa foi a sua "trajetória politica. Eu não sou duas mulheres. Por isso me referi à minha vida".

"Considero o que considera um golpe parlamentar é um ataque as instituições. Nós sabemos que nesta questão, o mais grave dos crimes é condenar alguém por algo que não aconteceu. Principalmente uma presidente da República", disse a petista.

Crise mundial
Dilma disse que a crise atingiu todos os países emergentes a partir de 2014. Isso fez com que ajustes fossem necessários, na visão da presidente afastada. "Nenhuma proposta foi aprovada pelo Congresso em sua integralidade. Ao invés disso teve as pautas bombas, que só piorou a situação".

"Comigo o processo foi de interrupção sistemática. No governo FHC isso não ocorreu (em 1999). Fiz todo possível e impossível para evitar essa crise profunda", lembrou a petista

 

Com Correio Braziliense



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