Governador de Pernambuco
Paulo Câmara apresenta Éttore como reforço nas costuras políticas
Por: Julia Schiaffarino - Diario de Pernambuco
Publicado em: 04/08/2015 10:14 Atualizado em:
Em um gesto de cortesia com o Legislativo, o governador Paulo Câmara (PSB) esteve, ontem, na Assembleia Legislativa, para almoçar com os deputados estaduais e prestigiar a retomada dos trabalhos na Casa, onde os debates prometem ser acirrados neste semestre. Foi acompanhado do chefe da Casa Civil, Antônio Figueira, e do secretário de Articulação Parlamentar, André Campos. Levou junto o futuro presidente da Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe), Éttore Labanca, que, especula-se, terá um papel mais do que administrativo dentro da gestão, num ano que antecede o eleitoral. A função política que o prefeito de São Lourenço da Mata vai desempenhar, porém, ainda seguiu pouco clara para os deputados, mesmo depois do encontro. Labanca não confirmou, mas também não negou tomar a dianteira da articulação da Frente Popular para 2016.
“Política foi o que menos falamos. Foi um encontro bastante informal, sem discursos, falas ou pedidos. Muito mais para dizer que eles (do governo) estão presentes, até porque certos gestos valem mais que palavras”, comentou um dos deputados da base. Tanto Éttore Labanca, quanto André Campos circularam bastante entre os deputados, enquanto Figueira e Câmara permaneceram à mesa com o presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PDT). Atualmente, a articulação política do governo é feita por Antônio Figueira, André Campos e Anchieta Patriota. Campos faz a interlocução entre o Palácio e a Assembleia enquanto Anchieta lida com as prefeituras. Os deputados da oposição também estiveram presentes.
De acordo com outro deputado que pediu reserva, a estrutura de articulação, apesar das frequentes queixas de legisladores e prefeitos, está bem definida. “Só que Ettore dá sinais de que terá um papel ativo. Resta saber o espaço de quem ele vai ocupar e qual a força que tem junto a Paulo”, destacou em reserva, lembrando que o prefeito de São Lourenço irá atuar respondendo diretamente ao governador, ou seja, com o mesmo staff do chefe da Casa Civil. Isso tem deixado dúvidas em meios aos deputados: a de quem procurar para ser atendido mais rapidamente.
No domingo, Ettore Labanca participou da inauguração de uma escola em São Lourenço, ocasião em que anunciou que se desvincula do cargo até o dia 15 próximo. No entender de alguns deputados, esta foi uma forma de pressionar a Casa para agilizar os trâmites da nomeação. Isso porque, pelas regras do Legislativo, ainda haverá uma sabatina na Assembleia, depois da qual ele teria 30 dias para desvinculação do cargo.
“Política foi o que menos falamos. Foi um encontro bastante informal, sem discursos, falas ou pedidos. Muito mais para dizer que eles (do governo) estão presentes, até porque certos gestos valem mais que palavras”, comentou um dos deputados da base. Tanto Éttore Labanca, quanto André Campos circularam bastante entre os deputados, enquanto Figueira e Câmara permaneceram à mesa com o presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PDT). Atualmente, a articulação política do governo é feita por Antônio Figueira, André Campos e Anchieta Patriota. Campos faz a interlocução entre o Palácio e a Assembleia enquanto Anchieta lida com as prefeituras. Os deputados da oposição também estiveram presentes.
De acordo com outro deputado que pediu reserva, a estrutura de articulação, apesar das frequentes queixas de legisladores e prefeitos, está bem definida. “Só que Ettore dá sinais de que terá um papel ativo. Resta saber o espaço de quem ele vai ocupar e qual a força que tem junto a Paulo”, destacou em reserva, lembrando que o prefeito de São Lourenço irá atuar respondendo diretamente ao governador, ou seja, com o mesmo staff do chefe da Casa Civil. Isso tem deixado dúvidas em meios aos deputados: a de quem procurar para ser atendido mais rapidamente.
No domingo, Ettore Labanca participou da inauguração de uma escola em São Lourenço, ocasião em que anunciou que se desvincula do cargo até o dia 15 próximo. No entender de alguns deputados, esta foi uma forma de pressionar a Casa para agilizar os trâmites da nomeação. Isso porque, pelas regras do Legislativo, ainda haverá uma sabatina na Assembleia, depois da qual ele teria 30 dias para desvinculação do cargo.
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