Municípios Assembleia da Amupe discute parcerias para enfrentar seca e recuperar rios

Por: Cláudia Ferreira - Esp. para o Diario de Pernambuco

Publicado em: 16/06/2015 20:25 Atualizado em: 16/06/2015 20:35

Algumas demandas foram discutidas na Assembleia Geral da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), realizada nesta terça-feira (16) na sede da entidade. Parcerias para recuperação dos rios e áreas ribeirinhas, atuação do Exército no combate aos efeitos da estiagem e criação dos Conselhos Municipais da Pessoa Idosa, da Criança e do Adolescente foram alguns dos pontos tratados na Amupe.

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC), existem recursos disponíveis para revitalização das bacias hidrográficas através de editais. O Fehidro disponibiliza verba para recuperação e revitalização das nascentes,  já o programa Janelas para o Rio permite a construção de parques ambientais em áreas ribeirinhas. O objetivo é integrar a população urbana aos rios que passam dentro ou nas margens das cidades.

O General Luiz Narvaz, comandante Militar do Nordeste trouxe um panorama da atuação do exército na Operação Carro Pipa, afirmando que a fiscalização é a principal preocupação. Atualmente, 779 municípios são atendidos em todo Nordeste por 6.721 carros pipas. Ele explicou ainda alguns aspectos da legislação que os prefeitos precisavam ficar atentos.

A reunião foi considerada promissora, mas o presidente da Amupe, José Patriota (PSB), que marca presença na reunião desta quarta (17) entre o senador Renan Calheiros (PMDB/AL) e diversos representantes municipais, conta que essas demandas não serão postas em pauta no encontro em Brasília. “As pautas da Amupe foram mais localizadas. Vamos focar nas questões de interesse geral”, explicou Patriota, prefeito de Afogados da Ingazeira, no Sertão de Pernambuco.

Ele revela que o entendimento geral é de apoio à rediscussão do pacto federativo, com a desconcentração das receitas na União, além da cobrança de maior regularidade do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “Queremos uma previsão dos repasses, para não sermos tomados de surpresa.”, explica.

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