A cirurgia plástica na academia
Maria Lúcia Vasconcelos Lopes
Mestre em comunicação UFRJ
Publicado em: 22/04/2025 03:00 Atualizado em: 21/04/2025 21:47
De repente fez-se silêncio no auditório. O barulho de pés no assoalho foi diminuindo até sumir por completo. Alguns estavam bem acomodados e outros nem tanto. E não havia mais espaço para ninguém naquele anfiteatro.
Eram 19h45 do dia 12 de março de 2025. As cadeiras por trás da mesa de honra estavam igualmente ocupadas. Os senhores acadêmicos da Academia Pernambucana de Medicina recebiam ali, em solenidade de posse, um novo membro dali em diante acadêmico: Dr. Moisés Wolfenson. Médico, professor e cirurgião plástico.
O protocolo fez vir ao pódio o acadêmico Dr. Hildo Rocha Cirne de Azevedo Filho, escolhido para saudar o novo colega. Com voz forte proferiu o acadêmico palavras próprias do médico e intelectual que ele é. Através dessa voz foram apresentadas ao público, as histórias da Academia Pernambucana de Medicina e suas lutas. Dentre as suas intempéries e suas vitórias. Entretanto, todo o foco do plenário desta Instituição voltava-se nessa noite de festa, de gala mesmo, ao membro mais novo que, na Academia naquele momento ingressava.
O brilho do verde e ouro da sobrecapa colocada em seus ombros parecia entender o cruzar de sentimentos que, de tão fortes, se assemelhavam a cortes feitos no ar que, assim envolviam aquele plenário em grossas fatias de afeto. A união ali sentida tinha um peso enorme entre os acadêmicos e a plateia, que quedavam-se em forte silêncio.
Após a fala da admissão, objetivo do evento, é chamado Dr. Moisés Wolfenson ao pódio para receber essa nova missão que lhe outorgava a Academia. Lentamente, dirigiu-se ao seu lugar. A todos envolveu em um calmo olhar. E, num tom baixo de voz, pegou cada coração ali presente e os levou pelas mãos num viver com ele, sua história. Pessoal e profissional. Ali foram reveladas suas quatro grandes paixões profissionais: a Medicina, a Cirurgia Plástica, as Artes como um todo. Além, é claro, da Literatura.
Por muitas terras viajou, por muitos Conclaves ele passou, por tantos estudos derramou o suor do conhecimento que, sem exagero nenhum, é o pai do saber derramado naquela reunião por Moisés Wolfenson.
Por cerca de 20 minutos todos ali presentes não desgrudavam do novo acadêmico seus olhares. A voz mais baixa do início foi-se agigantando à medida que ele falava. Discorreu sobre os seus três últimos antecessores. Deles lhes fazendo justiça e discorrendo sobrem suas saudades.
Sentia-se já naquele plenário um certo clima de final, onde já nos acenava com vigor Dr. Moisés Wolfenson, sobre o valor fiel de seus amores e amizades empáticas. Sempre.
Desce do pódio o novo acadêmico com um leve sorriso estampado no rosto. Não havia como segurar. A plateia toda o aplaudiu de pé!
Sobre a cadeira 2, esteve ocupada sempre por cirurgiões. O Patrono Dr. Joaquim de Souza Cavalcanti, considerado por muitos, o maior cirurgião de todos os tempos em Pernambuco. Moisés Wolfenson fez as justas menções aos seus três antecessores titulares desta cadeira, cirurgiões: Dr. Bruno Maia, Dr. Breno Cunha e Dr. Fernando Pessoa. Todos ícones da cirurgia pernambucana.
Eram 19h45 do dia 12 de março de 2025. As cadeiras por trás da mesa de honra estavam igualmente ocupadas. Os senhores acadêmicos da Academia Pernambucana de Medicina recebiam ali, em solenidade de posse, um novo membro dali em diante acadêmico: Dr. Moisés Wolfenson. Médico, professor e cirurgião plástico.
O protocolo fez vir ao pódio o acadêmico Dr. Hildo Rocha Cirne de Azevedo Filho, escolhido para saudar o novo colega. Com voz forte proferiu o acadêmico palavras próprias do médico e intelectual que ele é. Através dessa voz foram apresentadas ao público, as histórias da Academia Pernambucana de Medicina e suas lutas. Dentre as suas intempéries e suas vitórias. Entretanto, todo o foco do plenário desta Instituição voltava-se nessa noite de festa, de gala mesmo, ao membro mais novo que, na Academia naquele momento ingressava.
O brilho do verde e ouro da sobrecapa colocada em seus ombros parecia entender o cruzar de sentimentos que, de tão fortes, se assemelhavam a cortes feitos no ar que, assim envolviam aquele plenário em grossas fatias de afeto. A união ali sentida tinha um peso enorme entre os acadêmicos e a plateia, que quedavam-se em forte silêncio.
Após a fala da admissão, objetivo do evento, é chamado Dr. Moisés Wolfenson ao pódio para receber essa nova missão que lhe outorgava a Academia. Lentamente, dirigiu-se ao seu lugar. A todos envolveu em um calmo olhar. E, num tom baixo de voz, pegou cada coração ali presente e os levou pelas mãos num viver com ele, sua história. Pessoal e profissional. Ali foram reveladas suas quatro grandes paixões profissionais: a Medicina, a Cirurgia Plástica, as Artes como um todo. Além, é claro, da Literatura.
Por muitas terras viajou, por muitos Conclaves ele passou, por tantos estudos derramou o suor do conhecimento que, sem exagero nenhum, é o pai do saber derramado naquela reunião por Moisés Wolfenson.
Por cerca de 20 minutos todos ali presentes não desgrudavam do novo acadêmico seus olhares. A voz mais baixa do início foi-se agigantando à medida que ele falava. Discorreu sobre os seus três últimos antecessores. Deles lhes fazendo justiça e discorrendo sobrem suas saudades.
Sentia-se já naquele plenário um certo clima de final, onde já nos acenava com vigor Dr. Moisés Wolfenson, sobre o valor fiel de seus amores e amizades empáticas. Sempre.
Desce do pódio o novo acadêmico com um leve sorriso estampado no rosto. Não havia como segurar. A plateia toda o aplaudiu de pé!
Sobre a cadeira 2, esteve ocupada sempre por cirurgiões. O Patrono Dr. Joaquim de Souza Cavalcanti, considerado por muitos, o maior cirurgião de todos os tempos em Pernambuco. Moisés Wolfenson fez as justas menções aos seus três antecessores titulares desta cadeira, cirurgiões: Dr. Bruno Maia, Dr. Breno Cunha e Dr. Fernando Pessoa. Todos ícones da cirurgia pernambucana.
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