Empresas aéreas que tiveram voos no Recife (final)
João Alberto Martins Sobral
Jornalista
Publicado em: 01/01/2021 03:00 Atualizado em: 01/01/2021 07:59
American Airlines: Durante cinco anos teve um voo do Recife para Miami. Usava os aviões mais velhos da frota. Era comum, o voo não sair de Miami, com os passageiros sendo obrigados a pernoitar na cidade, para voltar no dia seguinte. Fui vítima disto pelo menos três vezes. Num dos voos, o avião chegou a ir para a pista de decolagem duas vezes e voltou. Depois de quase três horas de espera, o comandante anunciou que o avião partiria. Policiais entraram, com violência, para retirar passageiros que protestavam. Metade dos passageiros desistiu da viagem. Como era época de Natal, alguns tiveram que esperar até quatro dias para poder voltar. Decidi ficar e,apesar dos problemas, o voo foi tranquilo. Em outra oportunidade, minha poltrona estava sem assento e demorou duas horas até aparecer outra. Tirei foto, que acabou viralizando nas redes sociais. A empresa me ofereceu uma passagem para qualquer destino da empresa, que nunca utilizei. Várias vezes anunciou que voltaria ao Recife, mas isto não se confirmou.
ATA: Era a Atlântico Transportes Aéreos. Uma empresa comandada pelo empresário Manoel Ferreira, que tinha dois aviões Cessna Caravan, o mesmo que a Azul utiliza nas suas rotas regionais. Monomotor, com 9 lugares, voava do Recife para Garanhuns, Paulo Afonso, Arapiraca, Arcoverde, Serra Talhada e Campina Grande. Acabou recebendo aviões maiores, mas se especializou no transporte de cargas, firmando parceria com a TAM
Noar: A empresa foi fundada por um grupo de empresários caruaruense, à frente Vicente Jorge Espíndola. Participei do voo inaugural (um panorâmico até Porto de Galinhas) ao lado de Eduardo Campos. Tinha apenas um avião, modelo LET L-410, de fabricação checa, com 19 lugares. Teve voos para Maceió, João Pessoa, Natal e Mossoró. No dia 13 de julho de 2011, o avião, logo após decolar, saiu num terreno na Avenida Boa Viagem, matando os dois tripulantes e os 14 passageiros. Em 2017, a empresa teve autorização para voltar a voar, mas até agora não aconteceu.
Via Brasil: A empresa fundada em 1999 era de Luciano Bivar e surgiu voltada para o segmento dos voos fretados. Tinha apenas um avião, um Boeing 727, que fazia voos entre Guarulhos, Natal, Fortaleza, Recife e Porto Seguro. Era impressionante como se movimentava, tive a oportunidade de ver a aeronave várias vezes em aeroportos diversos. Voei apenas na sua apresentação num voo panorâmico até Itamaracá. O avião apresentou problemas técnicos em 2001 e fechou.
Air France: A famosa empresa aérea francesa teve voos durante 12 anos entre o Recife e Paris, que começava no Rio de Janeiro. Era famosa pela excelência do seu serviço, especialmente na primeira classe, onde fiz muitos voos. Que ficava no primeiro andar do Boeing 747, o Jumbo, que fez a ligação por muitos anos. Sua agência ficava na esquina da Rua Nova com a Dantas Barreto e entre seus gerentes que se destacaram, Genaro Cesário, Francisco Rosário e José Alves. Muitas vezes se anunciou sua volta, mas a empresa acabou levando seus voos para Fortaleza.
Delta: A empresa chegou com muita badalação ao Recife, fazendo voos da nossa cidade para Atlanta, onde fica sua sede. O voo só durou apenas seis meses, foi suspenso de repente.
LTU: Uma empresa alemã, especializada em voos charters, que trouxe milhares de turistas alemãs para Pernambuco, durante muitos anos. Inicialmente fazia uma escala na África. Depois, fez voos diretos, oriundos de Frankfurt e Munique. Usava o Lockheed L Tristar e depois o MD-11. A empresa foi vendida em 2007 para a Air Berlin.
Lauda Air: A empresa, com sede na Áustria, que pertencia ao ex-piloto de Fórmula-1 Nick Lauda, fez por muitos anos voos para o Recife, incialmente charters, depois regulares, para Frankfurt.
Condor: A empresa subsidiária da Lufthansa, teve, por mais de cinco anos, dois voos semanais do Recife para Frankfurt. Chegou a ter uma ligação para Munique, que durou pouco. A empresa faliu em 2019.
Avianca: A empresa começou como Ocean Air, usando os antigos Fokkers-100 da TAM. Depois, mudou o nome para Avianca Brasil, quando teve vários voos no Recife e era conhecido pelo seu bom serviço de bordo. Chegou a ter um voo semanal para Bogotá. Faliu em 2019.
Hoje: Atualmente têm voos no Aeroporto dos Guararapes a TAP, Latam, Gol e Azul. A Air Europa promete retornar em março. A Linhas Aéreas de Cabo Verde, que tinha voos, não anunciou sua volta ao Recife.
ATA: Era a Atlântico Transportes Aéreos. Uma empresa comandada pelo empresário Manoel Ferreira, que tinha dois aviões Cessna Caravan, o mesmo que a Azul utiliza nas suas rotas regionais. Monomotor, com 9 lugares, voava do Recife para Garanhuns, Paulo Afonso, Arapiraca, Arcoverde, Serra Talhada e Campina Grande. Acabou recebendo aviões maiores, mas se especializou no transporte de cargas, firmando parceria com a TAM
Noar: A empresa foi fundada por um grupo de empresários caruaruense, à frente Vicente Jorge Espíndola. Participei do voo inaugural (um panorâmico até Porto de Galinhas) ao lado de Eduardo Campos. Tinha apenas um avião, modelo LET L-410, de fabricação checa, com 19 lugares. Teve voos para Maceió, João Pessoa, Natal e Mossoró. No dia 13 de julho de 2011, o avião, logo após decolar, saiu num terreno na Avenida Boa Viagem, matando os dois tripulantes e os 14 passageiros. Em 2017, a empresa teve autorização para voltar a voar, mas até agora não aconteceu.
Via Brasil: A empresa fundada em 1999 era de Luciano Bivar e surgiu voltada para o segmento dos voos fretados. Tinha apenas um avião, um Boeing 727, que fazia voos entre Guarulhos, Natal, Fortaleza, Recife e Porto Seguro. Era impressionante como se movimentava, tive a oportunidade de ver a aeronave várias vezes em aeroportos diversos. Voei apenas na sua apresentação num voo panorâmico até Itamaracá. O avião apresentou problemas técnicos em 2001 e fechou.
Air France: A famosa empresa aérea francesa teve voos durante 12 anos entre o Recife e Paris, que começava no Rio de Janeiro. Era famosa pela excelência do seu serviço, especialmente na primeira classe, onde fiz muitos voos. Que ficava no primeiro andar do Boeing 747, o Jumbo, que fez a ligação por muitos anos. Sua agência ficava na esquina da Rua Nova com a Dantas Barreto e entre seus gerentes que se destacaram, Genaro Cesário, Francisco Rosário e José Alves. Muitas vezes se anunciou sua volta, mas a empresa acabou levando seus voos para Fortaleza.
Delta: A empresa chegou com muita badalação ao Recife, fazendo voos da nossa cidade para Atlanta, onde fica sua sede. O voo só durou apenas seis meses, foi suspenso de repente.
LTU: Uma empresa alemã, especializada em voos charters, que trouxe milhares de turistas alemãs para Pernambuco, durante muitos anos. Inicialmente fazia uma escala na África. Depois, fez voos diretos, oriundos de Frankfurt e Munique. Usava o Lockheed L Tristar e depois o MD-11. A empresa foi vendida em 2007 para a Air Berlin.
Lauda Air: A empresa, com sede na Áustria, que pertencia ao ex-piloto de Fórmula-1 Nick Lauda, fez por muitos anos voos para o Recife, incialmente charters, depois regulares, para Frankfurt.
Condor: A empresa subsidiária da Lufthansa, teve, por mais de cinco anos, dois voos semanais do Recife para Frankfurt. Chegou a ter uma ligação para Munique, que durou pouco. A empresa faliu em 2019.
Avianca: A empresa começou como Ocean Air, usando os antigos Fokkers-100 da TAM. Depois, mudou o nome para Avianca Brasil, quando teve vários voos no Recife e era conhecido pelo seu bom serviço de bordo. Chegou a ter um voo semanal para Bogotá. Faliu em 2019.
Hoje: Atualmente têm voos no Aeroporto dos Guararapes a TAP, Latam, Gol e Azul. A Air Europa promete retornar em março. A Linhas Aéreas de Cabo Verde, que tinha voos, não anunciou sua volta ao Recife.
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