Diario de Pernambuco
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Hotéis que fecharam e deixaram saudade...(2)

João Alberto Martins Sobral
Jornalista

Publicado em: 18/09/2020 03:00 Atualizado em: 18/09/2020 06:02

Quatro Rodas: Fez sucesso em Olinda. Pertencia a uma cadeia ligada ao Grupo Abril, que investiu no Nordeste com unidades também em Salvador e São Luiz. Era um charme. Com enorme parque aquático, foi local de muitos eventos como casamentos e uma glamurosa festa de carnaval, o Baile Dourado. A boate, na cobertura, foi outro local de sucesso. Acabou fechado e sua área reduzida para se transformar num flat, com o mesmo nome.

Miramar: Foi o primeiro cinco estrelas do Recife. Reinou por muitos e muitos anos, como hospedagem e com o restaurante Gávea, comandado pelo maitre Michel. No térreo, duas boates marcaram época: a Cave e a Gaslight. Na fase final, foi o terceiro endereço do restaurante Marruá. O grupo Moura Dubeux comprou a área e vai demolir o hotel, para construir um complexo com dois edifícios residenciais.

Sheraton Petribu: Foi o primeiro hotel de cadeia internacional a se instalar no estado. Ficava na Bernardo Vieira de Melo, em Piedade, cinco estrelas com instalações luxuosas. Durante muitos anos foi o local dos grandes eventos sociais da cidade, além de ter um restaurante muito frequentado.

Dorisol: Ocupou o espaço do Sheraton Petribu e pertencia a um grupo português. Durante alguns anos funcionou bem, inclusive fazendo famosas festas de réveillon, mas acabou entrando em decadência. Está praticamente abandonado. Falou-se que poderia ser comprado pela cadeia Tivoli, mas não aconteceu.

Fator: Pertencia ao grupo Fernando Rodrigues e abriu com pompa na Rua dos Navegantes, perto da pracinha de Boa Viagem. Era um mistura de hotel e flat, residência de muita gente conhecida. Foi local da Hippopotamus e está fechado faz tempo.

Casa Grande e Senzala: Com certeza, o primeiro hotel-boutique da cidade, do grupo Vettori. Ficava, na Conselheiro Aguiar, pertinho do Terminal. No térreo tinha o restaurante Mucama, de Edja e Luis Carlos de Souza, inclusive com uma famosa carne de charque desfiada e as garçonetes vestidas de mucamas.

Hotel do Sol: Pertenceu a uma rede criada pelo médico Paulo Tavares Correia, com várias unidades em Pernambuco e Alagoas. Brilhou durante muitos anos, sempre com excelente ocupação. No local, funciona hoje o Hotel Marante.

Shopping Praia: Ficava na Fernando Simões Barbosa, pertinho do Shopping Recife, com 100 apartamentos. Acabou fechado e ocupado por moradores de rua  por muitos anos. Finalmente, o prédio foi desocupado e, em 2022, deve ser local do hotel Ypy, com a proposta de ser um hotel boutique econômico.

Marolinda: Tinha um acervo de belas peças de arte, na Conselheiro Aguiar. Durante algum tempo, teve famoso restaurante de grelhados e uma ala funcionando como hostel. Fechou e reabriu como o Cult Student Housing, voltado para estudantes universitários e jovens executivos.

Coral: Ficava na Conselheiro Aguiar, do grupo Cal, com 60 apartamentos e funcionou durante muitos anos. Acabou dando lugar a um edifício residencial.

Casablanca: Ficava no Litoral Norte, perto de Maria Farinha, e recebia principalmente hóspedes europeus. Encerrou as atividades no início do ano.

Sheraton Reserva do Paiva: Parceria de um grupo português e o pernambucano Brennand. Foi o nosso hotel mais elegante, com amplas instalações luxuosas. Teve um restaurante comandado pelo famoso chef português Olivier Costa. Sofreu com a crise de Suape e acabou vivendo apenas de eventos e convenções. Durante anos teve o mais famoso réveillon do estado e está fechado desde o início do ano, sem previsão para reabrir com outra bandeira.

E mais alguns que fecharam e reabriram com novos nomes e bandeiras: Recife Palace, Lucsin Palace, Othon Recife, Manibu, Best Western, Novotel Chaves, Holiday Inn, Gran Tulip, Vila Rica, Blue Tree Cabo de Santo Agostinho.

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