![O acordo de tréguas entrou em vigor no dia 19 de janeiro e tem três etapas (Crédito: Omar AL-QATTAA / AFP) O acordo de tréguas entrou em vigor no dia 19 de janeiro e tem três etapas (Crédito: Omar AL-QATTAA / AFP)]() |
O acordo de tréguas entrou em vigor no dia 19 de janeiro e tem três etapas (Crédito: Omar AL-QATTAA / AFP) |
O Hamas declarou que não fechou a porta às negociações apesar da violação do cessar-fogo por Israel na Faixa de Gaza, que atacou o enclave, cortou a eletricidade e bloqueou a entrada de ajuda humanitária.
"Não temos condições prévias, mas exigimos que Israel seja forçado a cessar imediatamente as hostilidades e inicie a segunda fase de negociações prevista no acordo de tréguas”, afirmou Taher al-Nounou, um dos líderes do grupo.
No entanto, o Hamas reiterou também que não há necessidade de novos acordos, lembrando que já existe um acordo assinado por todas as partes.
O acordo de tréguas, que entrou em vigor no dia 19 de janeiro, tem três etapas. A primeira fase terminou em 1 de março e Israel e o Hamas não chegaram a um entendimento sobre como prosseguir.
Das 251 pessoas raptadas durante o ataque do grupo palestino em 7 de outubro de 2023, 58 permanecem ainda em Gaza, sendo que 34 das quais foram declaradas mortas pelo exército israelenses.
Na segunda fase do acordo, o Hamas libertaria os restantes dos reféns e o governo de Israel retiraria as tropas de Gaza. Mas, ao invés de se avançar para a segunda etapa, Israel e os Estados Unidos pressionam por uma extensão da primeira fase até meados de abril, com mais reféns a serem libertados em troca de mais prisioneiros palestinos. Por sua vez, o Hamas não aceitou a proposta e insiste que seja cumprido o acordo inicial.
As duas delegações de ambos os lados estão tentando, através de mediadores dos EUA, Catar e Egito suplantar as divergências em relação à segunda fase. O Egito, um dos mediadores, destacou que os novos ataques israelenses eram uma violação flagrante do cessar-fogo.