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Presidente deposto da Coreia do Sul não vai à audiência de Tribunal Constitucional

Audiência decidirá sobre a destituição definitiva de Yoon Suk-yeol, que ocorreu logo após a declaração da lei marcial no país, em dezembro

Publicado em: 14/01/2025 16:25

Yoon Kab-keun, advogado do presidente sul-coreano de impeachment, Yoon Suk Yeol, e outros representantes legais de Yoon chegam ao Tribunal Constitucional em Seul (Foto: Jung Yeon-je/AFP)
Yoon Kab-keun, advogado do presidente sul-coreano de impeachment, Yoon Suk Yeol, e outros representantes legais de Yoon chegam ao Tribunal Constitucional em Seul (Foto: Jung Yeon-je/AFP)
O presidente deposto da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, não compareceu hoje na primeira audiência formal do Tribunal Constitucional, que decidirá sobre a sua destituição definitiva, que ocorreu logo após ter declarado lei marcial no país, em dezembro.
 
“Mas, a audiência durou somente alguns minutos, uma vez que Yoon não compareceu”, disse um porta-voz do tribunal.
 
Os advogados de Yoon disseram que ele tencionava ir, mas  alegou preocupações com a segurança e potenciais incidentes. A equipe jurídica também apelou ao tribunal para que utilize o tempo disponível para estudar o caso, em particular o que levou à declaração da lei marcial.
 
Estão previstas ainda outras quatro sessões no Tribunal Constitucional (TC), respectivamente nos dias 16, 21, 23 deste mês e em 4 de fevereiro, que tem até meados de junho para confirmar ou anular a moção adotada pela Assembleia Nacional que destituiu Yoon. Se seis dos oito juízes confirmarem a destituição, serão convocadas novas eleições presidenciais no prazo de 60 dias. Caso contrário, Yoon pode ser reconduzido ao cargo.
 
Entretanto, o líder conservador também esta sendo investigado em outros casos, como rebelião, crime que pode ser punido com pena de morte.
 
Há semanas Yoon se encontra refugiado na residência presidencial e sob ameaça de prisão. O Gabinete de Investigação da Corrupção (CIO), que centraliza as investigações, não conseguiu deê-lo em casa no dia 3 de janeiro, uma vez que foi bloqueado pelo Serviço de Segurança Presidencial (PSS).
 
Yoon argumentou na ocasião que implementou a lei marcial, revogada por pressão do parlamento sul-coreano e dos populares, que a intenção era proteger o país das forças comunistas norte-coreanas e de eliminar figuras hostis ao Estado.

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