GUERRA
Líderes mundiais reiteram condenação aos ataques do Hamas
No domingo (06) Hamas e Hezzbollah atacaram Israel que respondeu de imediato
Por: Isabel Alvarez
Publicado em: 07/10/2024 14:39 | Atualizado em: 07/10/2024 20:28
O presidente dos EUA, Joe Biden, participa de um momento de silêncio em uma cerimônia em memória do aniversário de um ano do ataque do Hamas a Israel (Crédito: KEVIN DIETSCH / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP) |
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reforçou hoje estar totalmente comprometido e empenhado com a segurança de Israel. Biden ainda repudiou mais uma vez o massacre perpetrado há um ano pelo Hamas e também lamentou a morte de demasiados civis palestinos.
"A História também se lembrará do dia 07 de outubro como um dia negro para os palestinos por causa do conflito que o Hamas iniciou nessa data", diz o comunicado da Casa Banca.
Muitos líderes mundiais se manifestaram na condenação ao ataque sem precedente do Hamas no território israelense, que completa um ano, e prestaram homenagem as vítimas.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, lembrou o horrível massacre. "Não vacilaremos na nossa busca pela paz e, neste dia de dor e tristeza, homenageamos aqueles que perdemos e continuamos empenhados em recuperar aqueles que ainda estão como reféns, ajudando os que estão a sofrer e garantindo um futuro melhor no Oriente Médio. 7 de outubro de 2023 foi o dia mais negro da história judaica desde o Holocausto. Um ano depois destes horríveis ataques devemos apoiar inequivocamente a comunidade judaica e nos unirmos como país", escreveu o chefe do governo britânico, na rede social X.
"A dor continua tão viva como há um ano. A do povo israelense. A nossa. A da humanidade ferida", diz a mensagem do presidente da França, Emanuel Macron.
Já o chanceler alemão reiterou que a Alemanha permanece ao lado de Isael. “Os terroristas do Hamas têm de ser combatidos. Estamos comprometidos com um cessar-fogo no Oriente Médio e apelamos pela libertação dos reféns, mesmo que pareça mais distante do que nunca” pontuou, ressaltando ainda que o Hezbollah e o Irã devem parar imediatamente com as ofensivas contra Israel, que representam outra escala da situação de tensão.
O governo da Espanha também expressou em nota sua forte condenação aos atrozes ataques terroristas do Hamas, acrescentando a sua determinação em lutar contra o antissemitismo e todas as formas de ódio e discriminação. "Depois de um ano, o Governo manifesta a sua solidariedade aos familiares dos reféns que ainda estão em cativeiro e exige a sua libertação imediata. É necessário um cessar-fogo, a libertação dos reféns, o acesso à ajuda humanitária aos civis e o fim da violência.
Estamos empenhados em continuar a trabalhar pela paz no Oriente Médio e avançar na aplicação da solução de dois Estados convivendo em paz e segurança, esta é a melhor garantia de estabilidade para todos na região", diz o comunicado da chancelaria espanhola.
O presidente israelense, Isaac Herzog, ainda pediu hoje ao mundo que apoiém Israel na luta contra os seus inimigos, no primeiro aniversário do ataque do Hamas. “O dia 07 de outubro de 2023 deixa uma cicatriz na humanidade, uma cicatriz na face da Terra e o mundo têm de perceber e compreender que, para mudar o curso da história e trazer paz e um futuro melhor à região, tem de apoiar Israel na luta contra os seus inimigos", indicou Herzog.
No entanto, centenas de israelenses e familiares de alguns dos 101 reféns ainda mantidos em cativeiro em Gaza exigiram um acordo imediato de libertação, concentrados em frente à residência do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, no mesmo horário em que começou o ataque do Hamas ao sul de Israel, no qual morreram 1.200 pessoas e cerca de 250 foram raptadas.
Nesse exato momento, os familiares fizeram soar o alarme durante dois minutos em homenagem às vítimas.
Simultaneamente outra cerimônia ocorreu na área onde se realizou o festival Nova, perto do kibutz Reim, no sul de Israel, onde cerca de 370 pessoas foram mortas. Herzog participou do tributo.
Hamas afirma que reféns estão numa situação muito difícil
O braço armado do Hamas garantiu nesta segunda-feira (7) que os reféns detidos na Faixa de Gaza se encontram numa situação muito difícil. "Dizemos que podiam ter recuperado todos os seus reféns vivos há um ano. A situação dos restantes reféns, psicologicamente e em termos de saúde, tornou-se muito difícil”, disse Abu Obeida, porta-voz das Brigadas Al-Qassam, em um vídeo divulgado hoje.
"A nossa escolha é continuar o confronto numa longa, dolorosa e dispendiosa batalha de desgaste para o inimigo", acrescentou Obeida.
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