GUERRA
Rússia faz contra-ataque em Kursk e recupera várias cidades da região
Segundo as autoridades russas, mais de 150 mil pessoas precisaram ser retiradas das zonas fronteiriças da região de Kursk desde a incursão da Ucrânia
Por: Isabel Alvarez
Publicado em: 11/09/2024 17:07
Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP |
Segundo a mídia da Rússia, as forças militares do país reconquistaram diversas cidades na região russa de Kursk, após um contra-ataque em grande escala no território que o exército ucraniano invadiu no começo de agosto.
Recentemente o governo de Kiev declarou que as tropas militares do país já haviam avançado em solo russo em mais de 1.250 quilômetros quadrados e tinha o controle de 92 localidades na região de Kursk.
O portal Meduza noticiou hoje que as tropas russas recuperaram a cidade de Snagost, localizada a cerca de seis quilômetros da atual linha divisória entre os dois lados. Já o canal Telegram Mash também relatou que os russos expulsaram as forças ucranianas de Goedeevka e estão atacando nas proximidades de Apanasovka e Martinovka.
"A uma deterioração da situação no flanco esquerdo do agrupamento ucraniano em Kursk e uma intensificação dos ataques a Snagost”, comunicou o projeto Deep State, próximo do Ministério da Defesa da Ucrânia.
No entanto, até agora o Ministério da Defesa da Rússia não mencionou as informações sobre a sua ampla contraofensiva em Kursk. Mas, o vice-chefe da Direção Político-Militar das Forças Armadas Russas, Apti Alaudinov, comentou hoje que a situação é boa e que as tropas iniciaram uma ofensiva no flanco direito de Kursk e recapturaram 10 localidades.
As autoridades russas ainda disseram nesta quarta-feira (11) que mais de 150 mil pessoas precisaram ser retiradas das zonas fronteiriças da região de Kursk desde a incursão da Ucrânia.
A guerra na Ucrânia já causou centenas de mortos de ambos os países, e os últimos meses tem sido marcados por intensos ataques aéreos russos contra cidades e infraestruturas ucranianas. Já as tropas de Kiev visam alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, que foi anexada ilegalmente em 2014.
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