CONFLITO
Biden reforça seu apoio a Ucrânia e Israel na Assembleia geral da ONU
O líder norte-americano ainda reforçou que o seu governo mantém os compromissos com a Carta das Nações Unidas
Publicado em: 24/09/2024 14:13
Foto: Michael M. Santiago / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP |
Nesta terça-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou o seu apoio inequívoco à Ucrânia e a Israel em seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, mas também admitiu o direito ao Estado Palestino. "Estamos num ponto de inflexão. As escolhas que fizermos hoje determinarão o futuro nas próximas décadas", indicou Biden.
O líder norte-americano ainda reforçou que o seu governo mantém os compromissos com a Carta das Nações Unidas, em diversos dos graves momentos que o planeta tem atravessado. Mas, destacou a necessidade de uma reforma profunda da ONU, quando o mundo enfrenta novos desafios.
"A Inteligência Artificial vai mudar o nosso modo de vida, o nosso modo de trabalho e o nosso modo de guerra", apontou Biden, defendendo regras globais para esta nova tecnologia.
Sobre os conflitos
“Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, nós poderíamos ter ficado parados e apenas protestar. A vice-presidente Kamala Harris e eu entendemos que aquilo ia contra tudo o que esta instituição deve ser. Por isso, sob meu comando, a América entrou em jogo, oferecendo segurança econômica e ajuda humanitária. E os nossos aliados e parceiros da OTAN e mais de 50 nações se uniram", disse Biden, acrescentando que a boa notícia é que a guerra de Putin falhou, no seu objetivo fundamental.
"Também estamos trabalhando para conseguir paz e estabilidade no Oriente Médio", afirmou, condenando mais uma vez o ataque do Hamas de 07 de outubro. "Este é o tempo de trazer os reféns para casa e garantir a segurança para Israel e deixar Gaza livre do Hamas", prometeu Biden, que disse estar determinado em evitar uma guerra mais ampla que tome conta de toda a região, em referência a escalada dos confrontos entre forças israelenses e o Hezbollah no Líbano.
O presidente norte-americano declarou, além disso, estar empenhado em assegurar que o Irã nunca conseguirá uma arma nuclear e que busca uma solução para a situação do Sudão, que vive uma das piores crises humanitárias do mundo. Biden se comprometeu em ajudar os países africanos a combater epidemias, com o envio de um milhão de vacinas, assim como destinar alimentação e colaboração na transição digital.
Ao final, Biden esclareceu a razão, ao fim de 50 anos de serviço público, ter decidido deixar o cenário político, não se recandidatando a presidência. “Esta é a hora de uma nova geração de liderança", argumentou.
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