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GUERRA

Operação no Iraque mata 14 membros do Estado Islâmico

Operação aconteceu na madrugada de quinta-feira, com aviões de guerra iraquianos que fizeram consecutivos ataques surpresa nas bases do EI

Publicado em: 30/08/2024 17:06

 (Foto: Caisa Rasmussen/AFP)
Foto: Caisa Rasmussen/AFP
As Forças Armadas iraquianas reivindicaram hoje ter matado 14 membros do Estado Islâmico (EI), numa operação no país que abrangeu forças aéreas e terrestres e contou também com a colaboração da força internacional liderada pelos Estados Unidos.
 
Segundo o exército iraquiano, entre os 14 mortos estão líderes do grupo terrorista EI, que os militares e os serviços de informações iraquianos seguem nos últimos dois meses na zona de Al Huzaimi, localizada a leste de Wadi al Ghadaf. 
 
As Forças Armadas do Iraque disseram que operação aconteceu na madrugada de quinta-feira, com aviões de guerra iraquianos que fizeram consecutivos ataques surpresa nas bases do EI. Além das tropas ainda realizaram depois uma ofensiva terrestre para cercar a região e surpreender os líderes entrincheirados naquela área.
 
A incursão militar teve a cooperação e coordenação técnica da coligação internacional antijihadista liderada pelos EUA, que está destacada no Iraque desde que o EI assumiu o controle de grandes zonas do país árabe, em 2014. De acordo com o exército iraquiano foram destruídos abrigos, túneis, armas e munições que estavam em posse da milícia terrorista, assim como foi confiscado uma série de documentos e importantes dispositivos de comunicação.
 
Nos últimos meses, o Exército iraquiano intensificou os seus ataques contra alegados esconderijos do EI no oeste e centro do Iraque, onde a formação jihadista ainda mantém células ativas a partir das quais realizam ataques esporádicos, principalmente contra as forças de segurança, segundo as autoridades de Bagdá.
 
O EI controlou grandes áreas no Iraque desde 2014 até à sua derrota territorial em 2017, mas o grupo jihadista ainda tem alguns milhares de combatentes espalhados por múltiplas células na Síria e no Iraque, de acordo com os últimos relatórios do Conselho de Segurança da ONU.

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