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Conselho Europeu ainda sem acordo sobre a escolha dos cargos na UE

Entre os favoritos para assumir a presidência do Conselho Europeu está ex-primeiro-ministro de Portugal, António Costa

Publicado em: 18/06/2024 12:14

Líderes europeus não chegaram a um acordo sobre quem deve ocupar os altos cargos na União Europeia entre 2024 a 2029 (Foto: Emmanuel Dunand/AFP)
Líderes europeus não chegaram a um acordo sobre quem deve ocupar os altos cargos na União Europeia entre 2024 a 2029 (Foto: Emmanuel Dunand/AFP)
No jantar de segunda-feira à noite, os líderes europeus não chegaram a um acordo na lista dos indicados para ocupar os altos cargos na União Europeia no período de 2024 a 2029.
 
Entre os favoritos para assumir a presidência do Conselho Europeu está ex-primeiro-ministro de Portugal António Costa.  O inicio da escalação acontece uma semana após as eleições europeias, que deu vitória ao Partido Popular Européia (PPE), seguida dos Socialistas e Democrata (S&D) e dos liberais do Renovar a Europa.
 
Apesar do adiamento na escolha, o primeiro-ministro português Luís Montenegro disse estar confiante que Costa apresenta todas as condições para ser o eleito.
 
Este jantar foi o início oficial de um debate sobre os cargos de topo da UE que deve chegar a uma decisão na cúpula europeia que ocorre na próxima semana, com a discussão de António Costa para a liderança do Conselho Europeu, o de Ursula von der Leyen e o de Roberta Metsola para os segundos mandatos na Comissão e no Parlamento, respectivamente, e o da primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, para o cargo de alto representante para a Política Externa da UE chefe da diplomacia comunitária.

O atual presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, declarou ser uma obrigação coletiva dos líderes da UE alcançar, na semana que vem, o acordo a respeito dos altos cargos para o próximo mandato, assegurando que as negociações estão na direção certa.
 
"Penso que é nosso dever coletivo tomar uma decisão até ao final de junho, já o afirmei várias vezes publicamente e não mudei de opinião. Os 27 líderes têm de trabalhar arduamente para garantir que haverá um acordo sobre esta decisão e sobre a agenda estratégica", afirmou Charles Michel.

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