GUERRA

G7 afirma que atua para fim da escalada no Oriente Médio

Grupo é formado pelas maiores potências do mundo: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá

Publicado em: 19/04/2024 13:26

Ministros das Relações Exteriores do G7 participam de reunião (Foto: GREGORIO BORGIA / POOL / AFP
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Ministros das Relações Exteriores do G7 participam de reunião (Foto: GREGORIO BORGIA / POOL / AFP )
Os ministros das Relações Exteriores do G7, formado pelas maiores potências do mundo, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá, afirmaram que vão continuar a trabalhar para evitar uma escalada do conflito entre Israel e o Irã, após a eventual resposta israelita ao ataque iraniano do último fim de semana. “À luz das informações sobre os ataques de 19 de abril, apelamos a todas as partes para que trabalhem no sentido de evitar uma nova escalada. O G7 continuará a trabalhar para este fim”, diz a declaração.
 
Em um comunicado final da reunião do grupo dos sete, os chanceleres condenaram o ataque do Irã a Israel, e apelaram a todas as partes para evitarem uma nova escalada do conflito.
 
"Israel e o seu povo têm a nossa total solidariedade e apoio e reafirmamos o nosso empenho na segurança de Israel. As ações do Irã constituem um passo inaceitável no sentido da desestabilização da região e de uma nova escalada, que deve ser evitada”, aponta a nota em conjunto dos ministros.
 
“O que queremos é que a calma prevaleça em toda a região”, garantiu Rishi Sunak, primeiro-ministro britânico.
 
Enquanto isso, Israel recusa qualquer comentário sobre o ataque. Por sua vez, o Irã indicou que todas as infraestruturas na região de Isfahan, que abriga centros de produção de mísseis e instalações nucleares, estão seguras. 
 
As autoridades militares iranianas informaram que os sistemas de defesa do país dispararam contra objetos suspeitos que não causaram danos, no meio de especulações sobre um possível ataque de mísseis israelitas. “O som de explosões está relacionado com o disparo dos sistemas de defesa de Isfahan. Não sofremos danos nem houve acidentes", confirmou Siavosh Mihan-Dust, comandante do exército iraniano na província de Isfahan.
 
O Irã nega que tenha havido um ataque com mísseis contra o país e a emissora estatal também enfatizou que os drones foram lançados dentro do país, algo que já aconteceu no passado.
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