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Catar avalia prosseguir como mediador no conflito de Gaza

O primeiro-ministro do Catar, o xeique Mohammed bin Abdelrahman Al-Thani, declarou que está reconsiderando continuar como um dos países mediadores do conflito

Publicado em: 18/04/2024 18:55 | Atualizado em: 18/04/2024 20:08

Primeiro-ministro do Catar, xeique Mohammed bin Abdelrahman Al-Thani (foto: Karim Jaafar/AFP)
Primeiro-ministro do Catar, xeique Mohammed bin Abdelrahman Al-Thani (foto: Karim Jaafar/AFP)

O primeiro-ministro do Catar, o xeique Mohammed bin Abdelrahman Al-Thani, declarou que está reconsiderando continuar como um dos países mediadores do conflito entre Hamas e Israel nas negociações para uma trégua na Faixa de Gaza. "Estamos a realizar uma reavaliação global do nosso papel", disse Al-Thani.

 

Para Al-Thani houve um ataque ao papel do Catar e que vai tomar uma decisão no momento apropriado sobre dar prosseguimento na sua representatividade nas conversações e negociações com as partes envolvidas.

 

Dohar reagiu de modo muito crítico à declaração recente do congressista norte-americano, o democrata Steny Hoyer, que defendeu que os Estados Unidos deveriam rever a sua relação com o Catar se o país não deixar claro ao Hamas que haverá repercussões se continuar a bloquear o progresso na libertação dos reféns e no estabelecimento de um cessar-fogo temporário.

 

De acordo com Hoyer, o Catar deveria incluir o corte de financiamento ao Hamas ou a recusa de conceder refúgio aos líderes do grupo em Doha.

 

O Catar rejeitou as criticas e afirmou que juntamente com os EUA e o Egito atuou no acordo que permitiu uma trégua de uma semana no final de novembro e a libertação de dezenas de reféns capturados pelo Hamas em troca de 240 prisioneiros palestinos. "Culpar e ameaçar o mediador não é construtivo", atribuindo a responsabilidade pelo impasse nas negociações ao Hamas e a Israel, se pronunciou a Embaixada catari em Washington.

 

 

 

 

 

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