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GUERRA

Acordo de cessar-fogo em Gaza ainda sem previsão após o inicio do Ramadã

Governo do Egito comunicou que está em contato com o Hamas e Israel, assim como os representantes do Catar e dos Estados Unidos

Publicado: 11/03/2024 às 12:22

Palestino procura seus pertences entre os escombros de casas destruídas pelo bombardeio israelense em Rafah nesta segunda-feira (11)/Foto: SAID KHATIB / AFP

Palestino procura seus pertences entre os escombros de casas destruídas pelo bombardeio israelense em Rafah nesta segunda-feira (11) (Foto: SAID KHATIB / AFP)

As negociações dos mediadores internacionais de alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza antes do Ramadã, mês sagrado dos muçulmanos, estão estagnadas e sem previsão ainda de um acordo. O Hamas reiterou as exigências de um cessar-fogo abrangente, mas Israel rejeitou.
 
O governo do Egito comunicou que está em contato com o Hamas e Israel, assim como os representantes do Catar e dos Estados Unidos, em uma nova tentativa de retomar as negociações para uma trégua temporária em Gaza durante o Ramadã.
 
Na última rondada de conversações, marcada pela ausência de autoridades israelitas, terminou no Cairo sem qualquer acordo. Israel exigiu anteriormente que o Hamas apresente uma lista com o nome dos reféns idosos, doentes ou do sexo feminino que seriam libertados primeiro como parte da trégua. O Hamas mantém a posição de que todas as forças israelitas devem abandonar o território de Gaza, permitir o início de uma operação humanitária de larga escala no enclave e também o retorno dos palestinos do norte e centro do território às suas casas.
 
Em Jerusalém, já houve confrontos no acesso à terceira mesquita mais importante para o Islã.
 
O exército israelita disse que no período do Ramadã foi destacado 24 batalhões, 20 equipes da polícia fronteiriça e duas unidades especiais para os territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, que se juntam aos 5 mil militares na reserva já presentes nos territórios palestinos. As forças de Israel também informaram que mais de 15 mil soldados vão patrulhar essas áreas.

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