GUERRA

Israel bombardeia a Faixa de Gaza em meio à trégua

A primeira etapa do plano prevê uma trégua de seis semanas, troca de reféns por prisioneiros palestinos, detidos em Israel, e a entrada de comboios de ajuda humanitária em Gaza

Publicado em: 23/02/2024 07:53 | Atualizado em: 23/02/2024 07:55

Crianças posam ao lado de um mural que restou em escombros de um edifício destruído em Rafah (crédito: MOHAMMED ABED / AFP)
Crianças posam ao lado de um mural que restou em escombros de um edifício destruído em Rafah (crédito: MOHAMMED ABED / AFP)

Os mediadores internacionais, capitaneados por representantes do Catar, dos Estados Unidos e do Egito, intensificaram as negociações por um plano de paz para uma trégua em Gaza. Para tentar romper o impasse, o assessor do presidente dos EUA para o Oriente Médio, Brett McGurk, desembarcou no Egito, em busca de um acordo. Apesar dos esforços do grupo, Israel bombardeou ontem a Faixa de Gaza, atingindo as cidades de Rafah e Khan Yuynis.

 

A primeira etapa do plano prevê uma trégua de seis semanas, troca de reféns por prisioneiros palestinos, detidos em Israel, e a entrada de comboios de ajuda humanitária em Gaza. "Queremos chegar a um acordo o mais rápido possível", disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller.

 

O Hamas amplia a lista de exigências para um cessar-fogo. O grupo terrorista cobra a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza, o fim do bloqueio israelense imposto desde 2007 e a criação de áreas seguras para as centenas de milhares de pessoas deslocadas pela guerra.

 

Os israelenses, por sua vez, endurecem a resistência sob o ponto de vista político. O Parlamento israelense aprovou anteontem, por ampla maioria, uma resolução proposta pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu contra qualquer "reconhecimento unilateral de um Estado palestino", que, segundo o texto, equivaleria a recompensar "o terrorismo sem precedentes" do Hamas.

 

As informações são do Correio Braziliense

 

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