° / °

Acervo
GUERRA

China acusa os EUA de causarem mais turbulência no Oriente Médio

Embaixador chinês na Organização das Nações Unidas, Zhang Jun, condenou os ataques aéreos dos Estados Unidos na Síria e no Iraque

Publicado: 06/02/2024 às 12:35

Diplomata chinês disse que ações militares dos EUA estão desencadeando novas turbulências regionais no Oriente Médio/Foto: Brian Matangelo/Unsplash

Diplomata chinês disse que ações militares dos EUA estão desencadeando novas turbulências regionais no Oriente Médio/Foto: Brian Matangelo/Unsplash

O embaixador chinês na Organização das Nações Unidas, Zhang Jun, condenou os ataques aéreos dos Estados Unidos na Síria e no Iraque. O diplomata chinês disse que estas ações militares relevantes estão, sem dúvida, desencadeando novas turbulências regionais no Oriente Médio.
 
“Recentemente, os EUA realizaram ataques aéreos na Síria e no Iraque, resultando num grande número de vítimas. Estas ações violam gravemente a soberania, a independência e a integridade territorial da Síria e do Iraque”, acusou Zhang, na sessão de emergência do Conselho de Segurança da ONU.  
 
Zhang declarou que a comunidade internacional tem a responsabilidade de reduzir as tensões e prevenir a escalada dos conflitos.
 
"Os EUA dizem que não procuram criar conflitos no Oriente Médio ou em qualquer outro lugar, mas vão na direção oposta", apontou Jun, acrescentando que a causa raiz é que o cessar-fogo e a cessação das hostilidades em Gaza não foram capazes de ser implementados.
 
Por outro lado, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que está novamente no Oriente Médio, diz que busca fazer progressos em várias frentes, como o acordo sobre os reféns, a coordenação do "dia seguinte" para o pós-guerra em Gaza e a tentativa de garantir que o conflito entre Israel e o Hamas não se transforma num conflito regional mais amplo.
 
As forças norte-americanas também realizaram novos ataques contra os rebeldes Houthis, do Iêmen, que são apoiados por Teerã. 
 
Durante a sua viagem, Blinken reiterou que as ofensivas dos EUA na região têm sido defensivas e não uma escalada e, ainda que os ataques funcionam para dissuadir os grupos que contam com o apoio do Irã.
Mais de Acervo