GUERRA

Primeiro-ministro britânico anuncia pacote de apoio à Ucrânia

Anúncio foi feito pelo primeiro-ministro britânico durante uma coletiva de imprensa em conjunto com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky

Publicado em: 12/01/2024 15:01

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky (Foto: AFP)
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky (Foto: AFP)
Em visita a Kiev, nesta sexta-feira (12), o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, declarou que irá fornecer à Ucrânia um amplo pacote de ajuda militar no valor de 2,5 bilhões de libras (cerca de 2,9 bilhões de euros).
 
O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa em conjunto com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. “Estou na Ucrânia para transmitir uma mensagem simples. O nosso apoio não pode e não vai vacilar”, indicou Sunak, acrescentando ainda que este novo pacote incluirá armas antitanque, munições antiaéreas, mísseis de longo alcance e milhares de projéteis.
 
"O Reino Unido e o mundo livre continuarão a apoiar a Ucrânia, tal como temos feito desde o início desta guerra. Julguem o nosso empenho na liberdade da Ucrânia, não pelas nossas palavras, mas pelas nossas ações. O Reino Unido foi o primeiro a treinar as tropas ucranianas, o primeiro na Europa a fornecer armas letais, o primeiro a disponibilizar tanques de guerra ocidentais, o primeiro a fornecer armas de longo alcance. Mas temos de fazer mais. As nossas ações neste momento determinarão o rumo futuro da guerra", disse Zelensky.
 
Também está previsto que o Reino Unido e a Ucrânia assinem um acordo histórico de cooperação em matéria de segurança.
 
Por outro lado, Dmitry Medvedev afirmou hoje que se o Reino Unido enviar algum contingente militar para a Ucrânia vai estar declarando guerra à Rússia. A fala do ex-presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança foi em reação à visita de Rishi Sunak a Kiev.
 
Medvedev questionou ainda como reagiria à opinião pública do Ocidente se a delegação do primeiro-ministro britânico fosse atingida em Kiev, como garantiu ter acontecido na cidade de Belgorod, no sul da Rússia.

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