° / °

Mundo
REUNIÃO

Líderes da União Europeia decidem se encontrar na Ucrânia

Publicado: 13/06/2022 às 16:55

/Foto: AFP

/Foto: AFP

De acordo com publicação do jornal italiano La Stampa, os dirigentes da Itália, França e Alemanha irão se reunir na Ucrânia esta semana em uma demonstração conjunta de apoio ao país. 
 
A mídia também revela que o primeiro-ministro italiano Mario Draghi, o chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente francês Emmanuel Macron decidiram o encontro em Kiev com o líder ucraniano, Vladimir Zelensky, para tratar ainda da questão sobre a desminagem dos portos do Mar Negro, com o objetivo de buscar desbloquear e facilitar as exportações de grãos do território da Ucrânia. “A viagem vai acontecer em breve, na quinta-feira, dia 16 junho. Será antes do Conselho Europeu, antes do G7 na Alemanha e antes da cúpula da OTAN. Os três líderes juntos para indicar com uma simples fotografia todo o apoio dos três maiores países europeus ao presidente ucraniano Zelensky”, relatou o jornal.
 
A economista da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Monika Tothova, ressalta que desde o inicio da guerra na Ucrânia os graves níveis de fome atuais são a ponta do iceberg e a insegurança alimentar deverá atingir pessoas que não corriam esse risco. “O conflito perturbou o equilíbrio alimentar global e está levantando temores de uma crise que está a afetar, em particular, os países mais pobres”, afirma Tothova. A Ucrânia e a Rússia produzem quase um terço do trigo e cevada do mundo e metade do óleo de girassol. 
 
Por outro lado, o jornal britânico The Guardian sublinhou que a Ucrânia receia perder o apoio do Ocidente uma vez que a mídia está gradualmente diminuindo o interesse no conflito. “Isso reflete a crescente normalização do conflito, quando a maior parte do país se sente distante dos combates no Leste. À medida que a crise continua, a Ucrânia vira cada vez mais dependente da assistência econômica e militar dos países ocidentais. E as entregas de armas seguem ocupando o topo na lista de exigências de Kiev”, diz o artigo.
Mais de Mundo