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GUERRA
China diz que Ocidente vai pagar preço alto pelas sanções a Rússia
Publicado: 06/06/2022 às 13:25

/crédito: AFP / GREG BAKER
O porta-voz da chancelaria chinesa, Zhao Lijian, disse nesta segunda-feira (5) que os novos embargos impostos à Rússia, acertados no sexto pacote de sanções da União Européia, não irão favorecer uma resolução para a guerra na Ucrânia. “Os fatos já mostraram que a pressão das sanções não facilita a solução da crise ucraniana. As sanções indiscriminadas impostas à Rússia por alguns países não aliviaram a situação da Ucrânia e, em vez disso, a Europa e o mundo pagarão um alto preço por elas”, afirmou Lijian.
Além disso, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China destacou que por causa das sanções, os europeus irão se deparar com novas dificuldades, como o aumento da inflação e do desemprego, enquanto o mundo vai enfrentar sérios problemas, como uma crise energética e de abastecimento.
Segundo o ministro da Economia da Suíça, Guy Parmelin, as sanções do Ocidente contra a Rússia também não contribuíram para a resolução do conflito na Ucrânia. “Se o objetivo das sanções era acabar com o conflito na Ucrânia o mais rápido possível, quero salientar que esse objetivo ainda não foi alcançado. A eficácia das sanções depende, em grande parte, de seu uso em conjunto com outras ferramentas políticas, diplomáticas e legais”, declarou Parmelin ao jornal Blick.
Para Guy Parmelin, os preços da energia podem subir ainda mais devido as sanções contra Moscou e nenhuma das nações da Europa possui uma solução definitiva para esta questão.
De acordo ainda com publicação da agência Bloomberg, o Ocidente sofre com a elevação dos preços dos combustíveis, que resultou em uma crescente inflação e pode levar à recessão econômica. A mídia ressalta que a guerra econômica contra a Rússia dividiu a União Europeia e que esta “arma financeira” é um mecanismo imperfeito que atua seletivamente e causa consequências não intencionais.
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