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Congresso dos EUA debate sobre registros de OVNIs

Publicado em: 19/05/2022 11:29

 (Foto: Reprodução/AFP Português)
Foto: Reprodução/AFP Português
Os objetos voadores não identificados, os OVNIs, em território aéreo estadunidense foi tema da discussão pública na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. O encontro ocorreu na terça-feira (17), sendo o primeiro debate, sobre o tema, em 50 anos realizado pelo órgão. Entre o período de 2004 a 2021, 144 casos foram notificados. A Câmara recebeu esses dados  documentados no mês de junho de 2021. 

De acordo com os integrantes do Pentágono, o subsecretário de Defesa para Inteligência e Segurança, Ronald Moultrie e o vice-diretor de inteligência naval, Scott Bray, que estavam presentes na audiência, os OVNIs serão analisados quanto a sua origem e definiram que os objetos voadores são ameaças para os EUA.

No começo de 2000 foi registrado no país um “número crescente de aeronaves ou objetos não autorizados e/ou não identificados”, destacou Bray. Todo recolhimento de informações referentes a esses registros são feitos a partir de câmera e sensores de ferramentas militares. Estes casos são notificados por pilotos. Outras instituições do governo também cooperam com o recolhimento dessas informações. 

O debate teve a apresentação de dois vídeos que mostram um objeto em movimento no céu durante a noite. Bray afirmou que os “relatos são frequentes e contínuos”. 

“Nesse exemplo, acumulamos dados de 2 registros semelhantes, em 2 períodos diferentes e em duas áreas geográficas para nos ajudar a tirar essas conclusões, mas nem sempre é assim. Reconhecemos que [isso] pode ser insatisfatório ou insuficiente aos olhos de muitos”, complementou Bray sobre o material apresentado na audiência. 

“Não tenho uma explicação sobre esse objeto específico”, fala o vice-diretor de inteligência naval do Pentágono sobre o segundo objeto registrado em movimento por um piloto. 

O foco dos Estados Unidos não é com a possibilidade de existir alienígenas, e sim, como o espaço aéreo estadunidense pode estar sendo invadido com a tecnologia de alto padrão utilizada pela China e Rússia. “Nosso objetivo é atingir esse equilíbrio delicado, que nos permita manter a confiança do público, preservando as capacidades vitais para o apoio de nosso pessoal”, descreveu Moultrie.

“Não queremos que potenciais adversários saibam exatamente o que somos capazes de ver, entender ou como chegamos a uma conclusão”, falou Bray sobre o não fornecer mais detalhes sobre as investigações.

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