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Alemanha apoia entrada da Suécia e Finlândia na OTAN

Publicado: 04/05/2022 às 16:20

/Foto: Mandel Ngan/AFP

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Em coletiva à imprensa, o chanceler alemão Olaf Scholz declarou que seu governo pretende apoiar a adesão da Suécia e Finlândia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). “Para nós, está claro: se esses dois países decidirem que devem se juntar à aliança da OTAN, podem contar com nosso apoio. Como europeus nos vemos obrigados a fazê-lo de qualquer maneira”, revelou Scholz.  
 
Segundo Scholz, a guerra na Ucrânia se tornou um ponto de virada para as relações de segurança da Europa. “O ataque russo ao território ucraniano levou a Alemanha a abandonar sua política de longa data contra o envio de armas para zonas de conflito ativas. Era certo e necessário mudar essa política e agora estamos fornecendo apoio em larga escala, o que continuaremos a fazer”, assegurou o chanceler alemão.
 
Adesão dos Estados nórdicos
 
Após décadas de neutralidade no continente, tanto a Suécia quanto a Finlândia manifestaram interesse em se juntar à aliança militar. Existe até uma expectativa de que o presidente da Finlândia Sauli Niinisto anuncie sua decisão na próxima semana. Já o parlamento da Suécia disse recentemente que pretende fazer uma revisão da sua política de segurança antes que seja realizada alguma resolução sobre ingressar na Aliança Atlântica.
 
Embora houvesse especulações de que ambas as nações fariam seus pedidos simultaneamente, o chanceler finlandês, Pekka Haavisto, comentou que a Finlândia poderá se antecipar ao seu vizinho. “Atualmente, acho que o clima no parlamento incluiu a possibilidade de seguir sem a Suécia. Seria bom fazer as mesmas coisas ao mesmo tempo em que a Suécia, mas isso depende das decisões suecas. É muito cedo para adivinhar a data, porém acredito que antes do verão daremos prosseguimento”, afirmou Haavisto.
 
A premiê da Suécia, Magdalena Andersson, acrescentou que uma decisão ainda não foi tomada, mas que todas as opções estão na mesa.  Enquanto isso, a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, reiterou que a Finlândia e a Suécia estão enfrentando decisões importantes em relação a sua própria segurança. “O ataque da Rússia à Ucrânia mudou drasticamente nosso ambiente de segurança e isso não pode ser desfeito”, completou Marin.
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