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/YE AUNG THU / AFP
Nesta quarta-feira (27), a ex-líder civil de Mianmar e ganhadora do prêmio Nobel da
Paz, Aung San Suu Kyi, foi condenada por um tribunal de Naipidau a cinco anos de
prisão por corrupção. No julgamento deste processo era acusada de aceitar subornos no
valor de 600 mil dólares (564 mil euros) e 11,4 quilos de ouro do antigo governador de
Rangun, Phyo Min Thein, que testemunhou em outubro contra a líder eleita.
O veredicto foi revelado por um funcionário judicial, que não quis ser identificado por
não estar autorizado a divulgar informações. O julgamento de Suu Kyi foi realizado à
porta fechada e os advogados também foram proibidos de entra em contato com os
veículos de comunicação.
Deposta e detida após um golpe militar no país em fevereiro de 2021, Suu Kyi é ainda
acusada em onze crimes de corrupção. Em dezembro do ano passado, a política já foi
condenada a quatro anos de prisão por acusações que alegavam violação das leis
antipandêmicas e por importar ilegalmente dispositivos de telecomunicações. Mas
obteve uma redução da pena para dois anos depois de um indulto da junta militar.
O golpe de estado em Myanmar causou uma profunda crise política, social e
econômica, além de uma onda de protestos e violência que tomou conta do país.
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