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UCRÂNIA

Putin e Macron discutem sobre a situação ucraniana

Publicado em: 28/01/2022 17:40

 (Foto: Alexey NIKOLSKY / Sputnik / AFP)
Foto: Alexey NIKOLSKY / Sputnik / AFP
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder francês, Emmanuel Macon, conversaram nesta sexta-feira (28) por telefone a respeito da situação ente a Organização do Tratado do Atlântico Norte, os Estados Unidos e a Ucrânia. De acordo com o governo russo, Putin está analisando atenciosamente as respostas escritas que foram enviadas pela Aliança Atlântica e os EUA, para então poder definir sobre quais serão as medidas tomadas futuramente.

Putin falou a Macron que nas respostas da Casa Branca e da OTAN, em relação ao documento sobre as garantias de segurança europeia elaboradas pela Rússia, não houve a consideração com as grandes preocupações de Moscou, como a expansão da Aliança para o Leste Europeu e a implantação de sistemas de ataques nas suas fronteiras. "As respostas dos EUA e da OTAN ainda não consideraram as principais preocupações da Rússia, como impedir a expansão da OTAN para o leste, abandonar a implantação de sistemas de ataque perto das fronteiras russas, bem como retroceder a capacidade militar e a infraestrutura do bloco na Europa para a posição de 1997, quando o Ato Fundador entre a Rússia e a OTAN foi assinado. Vladimir Putin observou que o lado russo estudaria cuidadosamente as respostas escritas recebidas em 26 de janeiro dos Estados Unidos e da OTAN para redigir acordos sobre garantias de segurança, após o estudo decidirá sobre suas ações futuras", diz o comunicado do Kremlin.

A Rússia afirmou em várias ocasiões que não pretende invadir a Ucrânia, mas que possui todo o direito de movimentar tropas nacionais dentro do seu próprio território. Já para alguns especialistas internacionais, o alarde do Ocidente em torno de uma suposta invasão é muito mais uma peça de propaganda norte-americana do que uma realidade.

A questão iraniana
Além disso, os dois dirigentes também discutiram sobre a questão do acordo nuclear iraniano, o chamado Plano de Ação Conjunta Global (JCPOA, na sigla em inglês). "Foi considerada a situação em torno do JCPOA sobre o programa nuclear iraniano. A proximidade das posições da Rússia e da França, que defendem ativamente a continuação dos esforços internacionais para preservar e implementar o JCPOA, também foi discutida. Bem como foi observada a Resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, que a aprovou", declarou Moscou.
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