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Número de bilionários na China cresce 53% e pode ultrapassar EUA em 2030
Publicado: 06/10/2021 às 18:16

/Foto: Reprodução/Pixabay
Em 2021, a China registrou o número de 698 bilionários, um aumento de 53% em relação à quantia de 2020, que era de 456. Se continuar crescendo nesse ritmo, projeções apontam que o número de bilionários chineses será maior do que o dos Estados Unidos, que registrou aumento de 18% no número este ano, ao possuir 724, de acordo com dados divulgados pela Forbes.
O rápido crescimento do país asiático ajuda a diminuir essa diferença entre as duas maiores potências do mundo. Para exemplificar, neste ano, Pequim ultrapassou a cidade de Nova York, e se tornou a cidade com o maior número de bilionários entre todas as cidades do globo. Apesar dessas mudanças, a China ainda não está tão perto de se igualar ao país norte-americano, principalmente na comparação de Produto Interno Bruto (PIB), pois os Estados Unidos possuem, atualmente, um PIB de US$ 22,4 trilhões, bem acima dos US$ 16,1 trilhões da China, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI)
Outro fator de destaque é a quantia da fortuna acumulada pelos bilionários de ambos os países, que também é um ponto favorável para os EUA, já que nenhum chinês está presente no ranking das 10 pessoas mais ricas do mundo, cujos estadunidenses ocupam mais da metade da lista. Até o momento, Jeff Bezos, fundador da Amazon, segue ocupando o pódio de pessoa mais rica do mundo, com fortuna avaliada em US$ 195 bilhões, seguido de perto por Elon Musk, presidente da Tesla e SpaceX, cuja fortuna é de US$ 193 bilhões, e também pelo magnata francês Bernard Arnault e seus US$ 179 bilhões.
Com a melhora gradual da economia global, o número de bilionários em 2021 bateu o recorde de 2.755 pessoas no mundo, que, caso somassem suas fortunas, teriam US$ 13, trilhões, valor bem maior que os US$ 8 trilhões da lista de 2020. Já no ranking das 10 pessoas mais ricas, caso as fortunas fossem somadas, o resultado seria de US$ 1,3 trilhão, valor que, caso fosse um PIB, seria o 14° maior do mundo, quase empatado com o PIB da Austrália (13°) e do Brasil (12°), ambos com US$ 1,3 trilhão.
NO BRASIL
Em 2021, o Brasil registrou 65 bilionários, que juntos possuem R$ 223,3 bilhões. O brasileiro mais rico atualmente é Jorge Paulo Lemann, criador do Banco Garantia e da Ambev, com fortuna de US$ 16,9 bilhões, quantia que dá a ele a 114ª posição no ranking mundial de bilionários. Lemann faz parte do setor de finanças e investimentos, assim como 25% dos bilionários brasileiros.
Próximos a Jorge Paulo Lemann, no ranking dos 10 brasileiros mais ricos estão Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, com fortuna de US$ 14,6 bilhões, na segunda posição, e Marcel Hermann Telles, presidente da Brahma e um dos sócios da a AB InBev, ocupando a terceira posição, com US$ 11,5 bilhões. Os três mais ricos do Brasil vivem fora do País.
Em quarto lugar está Jorge Moll Filho, presidente do conselho de administração da Rede D’OR São Luiz, com US$ 11,3 bilhões. Carlos Alberto Sicupira, um dos controladores da Anheuser-Busch InBev e um dos sócios da 3G Capital, tem uma fortuna de US$ 8,7 bilhões e ocupa a quinta posição. Em sexto estão os irmãos Safra, herdeiros de Joseph Safra, que fundou o Banco Safra, e que morreu em dezembro do ano passado, deixando um patrimônio avaliado de US$ 7,1 bilhões. Alexandre Behring, cofundador e sócio-diretor da 3G Capital, é o sétimo da lista, com fortuna de US$ 7 bilhões.
Vicky Sarfaty Safra, viúva de Joseph Safra, ocupa a oitava posição do ranking. Depois dela aparece, na nona colocação, o empresário fundador da Fertipar, uma empresa de fertilizantes, Alceu Elias Feldman, com fortuna de US$ 5,4 bilhões. Fechando a lista das 10 pessoas mais ricas do Brasil está Luiza Helena Trajano, que comanda a rede Magazine Luiza e tem patrimônio de US$ 5,3 bilhões.
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