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Israel encomenda estudos da vacina Pfizer contra variante Delta

Publicado: 06/07/2021 às 14:38

/Foto: Ahmad Gharabli/AFP

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Segundo publicação do jornal The Times of Israel, o Ministério da Saúde israelense informou que detectou uma redução na eficácia da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech contra a propagação da variante Delta no país. Devido ao rápido alastramento da cepa Delta ministro da Saúde israelense, Nitzan Horowitz, determinou dois estudos médicos para analisar a possível necessidade de aplicação de uma terceira dose de vacina. Além disso, o gabinete do premiê Naftali Bennett declarou que os estudos "avaliarão a eficácia da vacina e a velocidade a que desaparece com o tempo".

O Ministério da Saúde comunicou que a eficácia do imunizante Pfizer/BioNTech caiu até 64% quanto à prevenção de infecções sintomáticas durante o mês passado e destacou também que a diminuição coincidiu com uma acelerada propagação em seu  território da variante Delta, que é mais contagiosa. Os novos dados apareceram em meio a um avançado aumento dos contágios em Israel, aonde o total de casos ativos chegou a 2.766 ontem (5), depois da notificação e confirmação de 369 novas infecções. Os especialistas consideram que a variante Delta seja a responsável por mais de 90% do total de casos.

Entretanto, os agentes de saúde garantiram que imunização com a vacina da Pfizer ainda oferece uma forte proteção contra as formas graves da doença e as internações, onde demonstra uma eficácia de 93%. Apesar do ministério não ter apresentado em sua declaração os números anteriores, uma nota oficial publicada em maio indicava que a vacina Pfizer tinha uma eficácia de 97% contra as infecções graves apos duas doses. Já em março, pesquisadores israelenses descobriram que a imunização era eficaz em 91,2% contra qualquer grau de infecção sintomática. 

Embora quase 60% da população de Israel, formada por 9,3 milhões de habitante, já terem recebido ao menos uma dose da vacina Pfizer, os casos pemanecem surgindo entre os imunizados. Na última sexta-feira (2), mais da metade das novas infecções reportadas foram em pacientes já vacinados.
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