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/Foto: Nazeer Al-khatib/AFP
Nesta sexta-feira (23) acontece o quarto encontro do Diálogo Estratégico EUA-Iraque entre o ministro das Relações Exteriores do país persa, Fuad Hussein, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, para avaliar as condições política, econômica e de segurança iraquianas. Inclusive os oficiais superiores norte-americanos e iraquianos pretendem até fazer um comunicado oficial informando como as forças de combate dos EUA deverão sair do Iraque até o fim de 2021.
Entretanto, nesta nota oficial provavelmente será reiterado que parte da presença militar dos EUA no país ainda se faz necessária para poder ajudar e dar suporte as forças do Iraque no combate às ações do grupo terrorista Daesh, que atua na região desde 2013 e é proibido em vários países.
O chanceler Fuad Hussein também declarou ao The Wall Street Journal que: "Não precisamos de mais combatentes porque já os temos. O que nós precisamos? Precisamos de cooperação no campo da inteligência. Precisamos de ajuda com o treinamento. Precisamos de tropas para nos ajudar no ar".
De acordo ainda com publicação da agência Bloomberg, o próprio primeiro-ministro iraquiano Mustafa Al-Kadhimi admite que as forças do Iraque precisam do apoio norte-americano em treinamento e no setor da inteligência, apesar das tropas iraquianas afirmarem que estão prontas para assumir por completo os confrontos com o Daesh e, além disso, lutar contra os avanços de outras diversas milícias que dão suporte ao grupo e atacam sistematicamente inúmeras áreas do país.
Aliás, em um recente pronunciamento o premiê Al-Kadhimi disse que já vem discutindo o processo de retirada das topas dos EUA, assim como o futuro planejamento dos soldados iraquianos que permanecerão ativos.
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