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Jornal diz que cientista nuclear do Irã foi assassinado por espiões israelenses e iranianos
Publicado: 11/02/2021 às 20:39

/Foto: Arquivo/AFP
O jornal The Jewish Chronicle noticiou que a arma de tecnologia de ponta que assassinou o conceituado cientista iraniano Mohsen Fakhrizadeh, chefe do Centro de Pesquisa e Inovação do Ministério da Defesa do Irã, chegou ao país pelo Mossad, o serviço secreto de Israel. De acordo com o mais antigo jornal judeu, sediado em Londres, fontes de inteligência do serviço secreto revelaram que um grupo de mais de 20 espiões de origem israelense e iraniana levou escondido à arma desmontada, cujo peso total tem aproximadamente uma tonelada.
Também segundo informações publicadas no The Jewish Chronicle, o planejamento na preparação para matar Fakhrizadeh demorou cerca de oito meses de vigilância meticulosa por oficiais de inteligência. "A equipe elaborou um plano detalhado e minucioso. Por oito meses, eles (agentes secretos) respiraram com Fakhrizadeh, acordaram na hora que ele acordava, deitaram-se na mesma hora que ele, viajaram com ele. Eles (agentes secretos) teriam sentido o cheiro da sua loção pós-barba, se ele tivesse usado uma", relatou ao jornal uma fonte que não teve seu nome divulgado.
O Ministro da Inteligência iraniano, Mahmoud Alavi, declarou ontem (10) que um membro das Forças Armadas do Irã é um dos envolvidos na participação do assassinato do físico nuclear, que ocorreu na cidade de Absard, no norte do país, em novembro do ano passado.
Apesar de ninguém ter assumido publicamente a responsabilidade pelo ataque, desde o acontecimento o crime tem sido atribuído a Israel pela mídia e autoridades iranianas.
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