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China ameaça retaliação aos EUA devido sua retomada nas relações com Taiwan

Publicado: 12/01/2021 às 14:53

/Foto: Brendan Smialowski/AFP

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Após a visita a Taiwan na semana passada da embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Kelly Craft, o Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, declarou que suspendeu as restrições de contatos entre o país e a ilha asiática. 

Para a China a medida tomada nestes últimos dias da administração de Donald Trump, com a ação da retomada da colaboração dos EUA com Taiwan, foi classificada como uma provocação. Pequim afirmou que se "opõe resolutamente" à decisão dos EUA de suspender as restrições na cooperação com a ilha e ameaçou um "contra-ataque". "Quaisquer ações que prejudiquem os interesses centrais da China serão enfrentadas com um contra-ataque firme e não terão sucesso. A resolução do povo chinês de defender nossa soberania e integridade territorial é inabalável e não permitiremos que nenhuma pessoa ou força impeça o processo de reunificação da China", anunciou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian.

Além disso, de acordo com o editorial publicado pelo portal chinês Global Times, o governo de Trump está explorando seus últimos dias para tomar decisões contra a China. O editorial ainda assinala que Mike Pompeo se aventurou na questão de Taiwan, que ele acredita ser o melhor local para prejudicar a China e o melhor lugar para derrubar todo o relacionamento entre os dois países, e que o país asiático vai reunir força e resolução para enfrentar a provocação final de Washington. “Vamos desacreditar Pompeo e seus semelhantes por sua arrogância em julgar mal a situação e detê-los no estreito de Taiwan", comentou o Global Times.
Em resposta, a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Morgan Ortagus, escreveu no tweet que não há planos para viajar a Taiwan nesta semana, porém os EUA irão continuar a apoiar a ilha asiática.

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