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Justiça

"Quero um enterro digno para ela", diz mãe de brasileira morta na Nicarágua

A enfermeira Maria José da Costa pede ajuda para trazer ao Brasil o corpo de Raynéia e diz esperar que os culpados sejam punidos

Publicado em: 25/07/2018 11:39 | Atualizado em: 25/07/2018 11:46

Foto: Reprodução/Twitter (Foto: Reprodução/Twitter)
Foto: Reprodução/Twitter (Foto: Reprodução/Twitter)
A funcionária pública aposentada Maria José da Costa, 55 anos, mãe da médica brasileira assassinada em Manágua, capital da Nicarágua, na noite de domingo (madrugada em Brasília), falou ao Correio e apelou pela punição aos executores da filha única, Raynéia Gabrielle Lima, 31, pernambucana de Vitória de Santo Antão.

"Quero que o Brasil inteiro se mobilize, e as autoridades tomem providências para trazer o corpo da minha filha, que está congelado, dentro de uma geladeira lá", desabafou, em meio a lágrimas. "Quero que quem tirou a vida de minha filha pague caro." Ouça abaixo, trechos da conversa:




 
Maria José pediu ajuda da imprensa para pressionar as autoridades dos dois países para ajudá-la a enterrar o corpo de Raynéia de forma digna. "Peço para que a imprensa fique em cima das autoridades até que esse caso da minha filha seja resolvido. As duas partes: a primeira é trazer o corpo da milha filha para que ela tenha um enterro digno, e a segunda é culpar quem fez isso com minha filha inocente"

A mãe também demonstra aflição por não conseguir entender as razões do crime: "Por quê? Ela é inocente. Estava indo para casa, não estava fazendo arruaça, nada. Por que chegam e atiram nela?"
 
Raynéia foi fuzilada dentro do carro ao parar em um semáforo, quando retornava para casa, após visitar uma amiga, a apenas 2km de sua residência. De acordo com Ernesto Medina, reitor da Universidade Americana (UAM), onde Raynéia cursava o sexto e último ano de medicina, o carro da brasileira foi removido do local do crime, durante a madrugada, e lavado.  
 




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